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ELEIÇÕES. Gastos nas campanhas crescem quase 500% em apenas 10 anos, indicam os dados oficiais

Os números são retirados das prestações de contas dos candidatos, disponíveis nos arquivos do Tribunal Superior Eleitoral. E eles indicam que, dos R$ 798 milhões consumidos nas eleições de 2002, alcançaram-se os R$ 4,6 bilhões em 2010, quando foram escolhidos prefeitos e vereadores.

Esses dados surgiram a partir de pesquisa de Geraldo Tadeu Monteiro, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) – que também aponta serem construtoras e bancos os dez maiores doadores para as campanhas no Brasil.

Para saber mais sobre isso tudo, inclusive uma ação proosta pela Ordem dos Advogados do Brasil, que contesta vários dispositivos da Lei dos Partidos Políticos e da Lei das Eleições, acompanhe elucidativo material produzido e publicado pelo sítio especializado Consultor Jurídico. A reportagem é de Rodrigo Haidar. A seguir:

Gastos em campanhas cresceram 471% em dez anos

Os gastos de candidatos e partidos políticos com campanhas eleitorais no Brasil saltaram de R$ 798 milhões nas eleições presidenciais de 2002 para R$ 4,6 bilhões em 2012, as últimas eleições municipais. O crescimento é de 471%, enquanto a inflação, no mesmo período, foi de 78%. Nas últimas eleições, apenas uma construtora doou para diversos candidatos brasileiros o montante R$ 50 milhões. O valor é praticamente todo o dinheiro gasto na França com campanhas políticas nas eleições presidenciais e legislativas daquele país, feitas no ano passado. Os franceses gastaram US$ 30 milhões.

Ao longo dos anos, também diminuiu substancialmente a quantidade de doações feitas por cidadãos para campanhas eleitorais. Enquanto em 2004, 27% das doações eram feitas por eleitores, no ano passado apenas 4,9% do total de doações veio de pessoas físicas. Ou seja, as empresas, hoje, financiam 95% do custo das campanhas eleitorais. “Diante desse quadro, não estamos falando de liberdade de expressão. Estamos falando de investimento. É disso que se trata”, afirmou o pesquisador Geraldo Tadeu Monteiro, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj)…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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