OBSERVATÓRIO. Formação do novo secretariado até ocorre, mas passa bem ao largo dos partidos aliados

Luneta

Cezar Schirmer, na montagem do novo secretariado, tem passado, pelo menos até o momento, ao largo dos partidos aliados.

Tendência, segundo fontes próximas à prefeitura, é manter mais ou menos a atual correlação de forças, no primeiro escalão.

Às siglas incorporadas no último pleito caberá cargos de segundo escalão, com uma possível exceção, o PTB. E só.

O prefeito dedica especial atenção às secretarias de Desenvolvimento, Educação e Saúde. Estas últimas mudarão de comando.

A primeira delas é considerada a joia da coroa, por conta da postura que Schirmer pretende adotar no segundo mandato – em que o foco será a busca de investimentos.

Há dúvidas, no interior da UFSM, sobre os eventuais efeitos do livro “A outra face da Operação Rodin”, de Paulo Sarkis, na disputa para a reitoria.

O autor garantiu não haver qualquer intenção deliberada de interferir politicamente no processo, a partir do livro. Militantes das três chapas têm sérias dúvidas a respeito.

No entanto, acreditando-se ou não neles (e o colunista acredita), todos consideram que, se algum efeito houver, de todo modo não será decisivo. Pois é.

Até onde se sabe, não há (ninguém assume, pelo menos) pesquisas de intenção de voto, na campanha à reitoria. Assim, o que sobra são análises empíricas. Em alguns casos, mero palpite.

Ainda assim, pelo que Observatório ouviu de militantes das chapas, há um consenso: o voto decisivo será dado pelos professores – ativos e inativos.

Por ter o menor número de eleitores, a paritariedade lhes confere peso individual maior. E, também, porque é justamente nesse segmento que a abstenção é menor.

Audiências públicas, idas a Brasília, reuniões as mais diversas. Sempre com a presença de vereadores, deputados e empresários.

Tudo para colocar Santa Maria no mapa da nova ferrovia. Perdão por perguntar, mas não está faltando alguém nesse consórcio em defesa dos interesses da boca do monte?

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