OBSERVATÓRIO. A ferrovia interessa a todos. Será?
Já houve um punhado de reuniões importantes. Inclusive audiência pública. Até mesmo a formação de um comitê regional, para defender os interesses do centro do Estado de uma forma genérica e de Santa Maria em particular. Tudo para reivindicar que a Ferrovia Norte-Sul, que o governo federal, além de prometer, até já garantiu os recursos, por se tratar de obra prioritária.
Quem capitaneia a discussão é o parlamento. Tanto em nível municipal – leia-se Marcelo Bisogno, presidente da Câmara; quanto estadual – entenda-se Valdeci Oliveira, líder do governo Tarso na Assembleia. Ombreando-se aos dois, também prefeitos, edis lideranças empresariais locais e regionais.
O que não se nota, e pelo menos isso não aconteceu nos dois últimos meses, até o fechamento desta comuna, foi uma posição decidida da prefeitura da boca do. Claro que representantes do Executivo compareceram aos encontros já realizados. No entanto, longe estiveram de exercer o protagonismo que, se supunha, teriam. Nem que fosse para demonstrar unidade de interesses em favor da comuna.
Bueno, vai daí que Observatório é obrigado a concluir. E tentando ser otimista, acredita que o Executivo entende que não é uma briga boa e, portanto, deve-se gastar pólvora em outras batalhas. Isso para ser otimista. Porque, nessas alturas, ser realista pode indicar um quadro inimaginável de divisão. O que não é bom, decididamente não é bom, para a comunidade.
E olha que há ainda o que seria o quadro pessimista. E este, aí sim, seria impensável, pois poderia levar uns e outros a supor que a autocracia é mais importante que a união. Não, melhor não imaginar isso.
E o Schirmer (aquele que nomeou uma embaixadora xing-ling pra nos representar na Ásia…) o tosador-mor! Né GEF?
Camara de vereadores de Santa Maria devia aprovar uma lei declarando a aldeia “capital nacional da tosa de porco”.