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SECRETARIADO. Desatado o nó da Saúde, Schirmer ainda tem problemões para dar conta: PDT é o maior

O prefeito Cezar Schirmer fez mesmo a diferença, na escolha do novo titular da Saúde. E não foi com Renor Beltrami, o preferido, como o sítio intuía, na madrugada passada. Foi buscar um técnico, certamente avalizado pelo PP e que entra no secretariado como de sua cota pessoal. No caso, Vanoir Koehler, diretor executivo do Consórcio Municipal de Saúde da região Centro e do Vale do Jacuí e ex-integrante do Conselho Estadual de Saúde. Nome, aliás, e modéstia às favas, ANTECIPADO pelo sítio quatro horas antes do anúncio oficial.

Mas o fato é que, tirante Koehler e a saúde, há um punhado de enroscos de bom tamanho ainda a resolver,na formação do secretariado. Que, por sinal, tem pelo menos outros dois nomes definidos – mesmo que não anunciados.

Um deles é Flávio Portella. Ex-secretário de Planejamento do então prefeito (hoje vice) José Farret, e também ex-dirigente do PP. Engenheiro, irá, provavelmente, para o Instituto de Planejamento – que esteve visitando nesta terça, na companhia, entre outros, do novo Chefe de Gabinete, Ony Lacerda.

Outro é Carlos Brasil Pippi Brisola, que pode ir para a pasta de. Ambos, Pippi e Portella, já trabalharam juntos, no segundo governo Farret, quando o primeiro era secretário de Administração e Recursos Humanos.

E OS PROBLEMAS? Bem, há pelo menos dois de bom tamanho. A seguir, você confere algumas das cascas de banana que Schirmer terá que driblar para fechar o primeiro escalão e, enfim, começar o segundo mandato.

1) O que fazer com o PDT? Pragmático, Schirmer quer manter o partido no guarda-chuva governista. Mas enfrenta pressão muito grande do PMDB, que não perdoa o presidente da Câmara, Marcelo Bisogno, pela demissão de Robson Zinn da Procuradoria da Câmara. Consideram-se, os peemedebistas, traídos pelos pedetistas.

É possível que Schirmer acene com outra secretaria para o PDT de Miguel Passini, hoje na Mobilidade Urbana. Mas aí quem pode não aceitar é o pedetismo, sem falar que nem isso querem os peemedebistas – estes sonham mesmo é em ver pelas costas os integrantes do partido do falecido Doutor Leonel.

Esse é, provavelmente, o maior dos problemas a ser resolvido pelo prefeito.

2) O que fazercom o DEM? Em princípio, deverá manter a secretaria de Desenvolvimento Rural, hoje ocupada por Rodrigo Menna Barreto. Mas, como tem dois vereadores, imagina ter direito a mais espaço. Que poderá ser preenchido com cargos do segundo escalão.

3) O que fazer com os partidos menores, na medida em que o PTB, contemplado com a pasta de Assistência Social, entregue a Margarida Mayer, irmã do vereador Ovídio, não deve criar maiores problemas? Terão que ser convencidos a aceitar cargos de terceiro escalão, pois os de segundo (superintendências, por exemplo) ficarão principalmente com o PMDB, de longe o, entre os partidos maiores, menor aquinhoado na divisão de cargos – até aqui.

4) O que fazer com os vereadores do PP, que querem porque querem uma vaga no secretariado, para abrir caminho ao suplente Luiz Gonzaga Trindade? Se atender, quem deve ser escolhida é Sandra Rebelato, ex-relatora da CPI da Kiss. Resta saber o lugar.

Bueno, é possível que outros enroscos existam, mas certamente os citados acima são os maiores. Por enquanto. Ah, e nada deve ser decidido nesta quarta, pois o prefeito está em viagem a Porto Alegre. Nem quinta, talvez. Não é de se duvidar que fique tudo para a próxima semana.

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