DO FEICEBUQUI. Democracia de cá é diferente da de lá. O “espontaneismo” e as calúnias contra a deputada
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Giorgio Forgiarini. Confira:
RELEMBREI…
…de uma palavra do ME (não vou traduzir.. kkk) do fim dos 70’s e 80’s, ao acompanhar o movimento de ocupação de prédios na UFSM:
“Espontaneismo”

OS “CIDADÃOS…
…de Bem” ainda provocarão uma tragédia. E quem responderá por isso, coloca (e pede reflexão) o Giorgio Forgiarini:
“Não morro de amores pela Deputada Maria do Rosário. Até me afino com seu conteúdo, mas não gosto de seu discurso, de sua retórica, de sua linguagem. Não gosto mesmo!
Mas temo (e temo de verdade) que um dia a deputada venha a sofrer algo muito grave por causa dessas frases falsa e irresponsavelmente atribuídas a ela.
Temo que algo muito sério parta de algum “cidadão de bem”, acreditando que ela realmente tenha dito preferir a morte de um policial à morte de três criminosos.
Temo que, caso isso aconteça, os demais “cidadãos de bem” abram um sorriso largo no rosto, esfreguem as mãos e digam “bem feito”.
Tem gente brincando com coisa séria. No começo, o compartilhamento de mentiras só mostrava a própria burrice do internauta. Hoje pode levar a consequencias muito mais dramáticas.
Se o deputado Cabo Júlio do MG cometeu uma estupidez inominável ao repercutir algo sem checar sua veracidade, cada um que compartilhou o vídeo dele também o fez.
Então, senhores, botem a mãozinha na cabeça, engulam a baba de raiva e raciocinem por não mais que 5 minutos antes de compartilhar tolices.
Se em 05 minutos de reflexão não encontrarem razões para desistir de compartilhar esse amontoado de bobagens, troquem o notebook por um tacape. Mais adequado e menos perigoso.”
ARGH!
Tenho ouvido exaustivamente, desde o início da manhã, no rádio gaudério, críticas aos manifestantes que não respeitam o resultado democrático das urnas. Que é, como ouvi há pouquinho, “sagrado”.
Nos Estados Unidos, bem entendido.
Trump não tomou posse. Logo não cometeu nenhuma falta que levasse ao impedimento. É bom não esquecer Nixon. O resto são infantilidades.