CRÔNICA. Daiani Ferrari anda sem paciência e ensina como aturar o blá blá blá dos colegas chatos de plantão
“… Eu identifico potenciais chatos e quando eles abrem a boca e começam a falar, ligo o gerador de blá blá blá e não escuto nada. Só sorrio. Imagino imagens do mar caribenho de Isla Mujeres, o mar mais lindo que já vi na vida. Penso em uma tarde no Central Park, sentada na grama sem fazer nada por horas. Penso na próxima viagem grande que quero fazer e fico indecisa entre Roma e Paris. Lembro do sabor maravilhoso do chocolate Lugano, de Gramado, ou da música do Beto Pires sobre Santa Maria e no apito dos trens. Cada um usa a imagem que quiser.
É batata. Me livro rapidinho dos chatos. E não fico tomada pela raiva.
E tem mais. Meu gerador tem velocidades. Como eu fico olhando para a pessoa quando ela fala, meu gerador identifica a velocidade da fala e se adapta a ela. Pode ser um blá blá blá rápido ou um blá blá blá arrastado, tipo fita cassete estragada.
Sabe aquele colega de trabalho que fala sobre outro colega para um terceiro colega? Com o gerador de blá blá blá, essas picuinhas não fazem nem cócegas, porque você simplesmente não escuta.
Isso sem falar naquela pessoa que chega, conta uma história do tamanho do mundo que você sabe que não tem nada a ver …”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Gerador de blá blá blá”, escrita pela jornalista Daiani Ferrari, colaboradora habitual deste sítio, aos finais de semana. O texto foi postado agora há pouquinho, na seção “Artigos”. Boa leitura!
Na minha terra, isso se chama déficit de atenção com baixa tolerância a frustrações.
Conheço dois que fazem isto num programa de TV aqui de Santa Maria. Onde um que gosta de falar mais que os outros, que TEM que dar palpite em tudo que é assunto, começa a falar… outro(s) liga(m) usam teu sistema.
Pode ver no Canal 19.