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Guerra Civil. Um domingo calmo. Mas muito temor em relação ao futuro

Um domingo sem incidências além da habituais, no Estado de São Paulo. No entanto, vários presídios continuam paralisados, houve escaramuças localizadas, e esquema especial foi montado para resolver a questão da coleta de lixo.

Mas, o que mais preocupa as autoridades de segurança paulistas é o futuro. O próximo – pois não há garantia alguma que a calma dominical se mantenha nos próximos dias. E o mais distante – há indícios muito claros de que o PCC (Primeiro Comando da Capital), a principal organização criminosa em território paulista, está preparando uma série de rebeliões nas penitenciárias de São Paulo nas proximidades, ou no próprio Dia dos Pais, em 13 de agosto.

Escutas telefônicas feitas por um grupo das polícias Militar e Civil, e agentes penitenciários, teriam demonstrado essa intenção dos comandantes do crime organizado. Em todo caso, para saber disso e mais outros detalhes, além da relativa tranqüilidade do final de semana, leia, a seguir, material divulgado neste domingo pelo portal Folha Online:

”São Paulo tem domingo tranqüilo e sem registros de novos ataques

O domingo está tranqüilo em São Paulo. Nenhum novo ataque foi registrado desde a noite de sábado, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Ônibus circularam normalmente e a empresa EcoUrbis montou esquema especial de coleta na zona leste da cidade, depois de ataques a três caminhões de lixo desde quinta (13).

Na quinta noite de ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), os atentados atingiram a GCM (Guarda Civil Metropolitana) na zona leste e na Grande São Paulo, além de uma agência bancária na região central. Ninguém ficou ferido.

Três ônibus foram incendiados na capital. O primeiro incêndio a ônibus ocorreu às 19h, na rua Frei Antônio Fagiano, em José Bonifácio (zona leste); o segundo, às 20h07, na avenida Monte Alegre de Minas, na Vila Cosmopolita (zona leste); e o terceiro, às 20h45, na rua Prudêncio do Amaral, no Campo Limpo (zona sul), de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Segundo informações extra-oficiais da polícia, a transferência de cinco supostos líderes de uma facção criminosa para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km a oeste de SP) seria um dos motivos da diminuição dos ataques em São Paulo.

A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) confirmou a transferência de cinco detentos para Bernardes, mas evitou dar detalhes da ação, “por motivos de segurança”. O líder do PCC, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, está preso em Presidente Bernardes.

Segundo três agentes penitenciários que atuam no interior, interceptações telefônicas feitas por um sistema de inteligência -montado pelas polícias Civil e Militar e por agentes penitenciários após os motins iniciados no último Dia das Mães – mostram que o PCC prepara nova rebelião para o Dia dos Pais.

Ataques

A nova onda de ataques do PCC, iniciada na terça-feira (11), tinha sido interrompida na manhã de sábado, mas foi retomada à noite. A suspensão do ‘cessar-fogo’ do PCC ocorreu logo após a prisão, em São Bernardo do Campo (ABC), de Anco Márcio Pereira Maia, 28, o Gordo, acusado de ser chefe interino do PCC.

Às 22h30 de sábado, cinco homens em três motos, armados com revólveres, dispararam contra a Inspetoria Regional da GCM em Itaquera, na avenida Professor João Batista Conti, no Jardim São Pedro (zona leste)…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e outros textos sobre o assunto, pode fazê-lo acessando a página de “Cotidiano” do portal da Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, bem como outras notícias sobre a “guerra civil” paulista, pode fazê-lo acessando a página específica acerca do tema, no Portal Terra, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/.

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