OBSERVATÓRIO. Surpresa? Só se Schirmer perder

Nesta sexta, os grandões do PMDB definiriam a lista de nomes que vão compor o Diretório Municipal da sigla. Alguns critérios se estabeleceram. Entre eles, um: todos os vereadores e os candidatos em 2012 que alcançaram ao menos 500 votos tinham lugar garantido entre os 45 titulares – incluído aí é o líder da bancada na Câmara.

Também merecem espaço nomes históricos da sigla, parte deles inclusive membros natos, como são os ex-presidentes Antonio Carlos Lemos e Luiz Eliton Cordenuzzi, além do atual, Robson Zinn. Da mesma forma, haverá representantes da juventude e das mulheres peemedebistas.

Enfim, há razoável acordo em torno dos titulares e dos 15 suplentes. E também não deve haver problema para a definição dos conselhos de Ética e Fiscal. Talvez ocorra alguma discussão, mas nem tão difícil de resolver, em torno dos nomes dos delegados à convenção Regional.

Então, o que está pegando? Isso mesmo: quem será o presidente. Muuuitos boatos surgiram nos últimos dias. Quem seria o preferido de Cezar Schirmer foi o principal. É certo que o prefeito aceitou a contragosto Robson Zinn lá no longínquo 2007. Então, com trabalho formiguinha muito bem feito, o advogado que militava na sigla desde sempre tinha a maioria. E, em nome da unidade, foi ungido com apoio do líder.

Mas, agora, inclusive por conta do desgaste do presidente reeleito na convenção seguinte, é hora, pensa o comandante do Palacete da SUCV, de retomar o comando formal da sigla. Vai daí que importa pouco quem seja, por mais legitimidade que tenha o ungido. O fato objetivo é que Schirmer está convicto que sua vontade será restabelecida.

Bueno, vamos combinar, se não for isso, isto é, se o prefeito não demonstrar sua capacidade de articulação interna… Bem, aí, e somente aí, haverá uma surpresa. E das grandonas, beeem grandonas.