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OS TEMAS. A semana em que o PMDB vai ganhar novo presidente. E a prefeitura, talvez, um secretário

A prefeitura não anunciou oficialmente sequer que o convênio foi assinado. Muito menos os seus termos. No entanto, já se sabe ter havido um documento do Sebrae/RS liberando seu gerente regional, Jaques Jaeger, para que este assuma a secretaria de Desenvolvimento Econômico. Lembrando que o convite foi feito (e aceito) há quase dois meses.

Bueno, imagina o editor, com base em informações surgidas a partir do Palacete da SUCV, que o anúncio só se dará quando o Executivo tiver a data exata da posse do secretário. O que pode se estender, quem sabe, até o final do mês – como teria confidenciado Jaeger a amigos, que contaram a fontes deste editor.

Mas este é apenas um dos assuntos ligados ao Palacete, nesta semana. Que tem implicação sobre o futuro do governo, tamanho o empenho colocado na solução, depois de um anúncio – avalia-se agora – açodado de algo com o qual os “russos” ainda não haviam concordado.

O SEGUNDO TEMA

O fato é que, por mais que tenha historicamente uma postura discreta, pra não dizer longínqua, Cezar Schirmer é o maior eleitor interno do PMDB faz pelo menos duas décadas. E não seria agora, num momento particular de crise do partido, que seria diferente. Assim é que muita gente aguarda (ou acompanha) os movimentos de Schirmer, para saber quem vai presidir o peemedebismo santa-mariense.

Há bons indicativos de que os grupos (sim, o partido também os têm), entre históricos ou nem tanto e os que se achegaram à sigla mais recentemente, e aqueles que militam efetivamente, estão conseguindo, ao menos, chegar a algum tipo de acordo em torno dos integrantes do Diretório. Seriam perto de 60 nomes, entre titulares e suplentes e que, parte deles, se repete nas outras organizações internas, como Conselhos Fiscal e de Ética.

A porca torce o rabo, no entanto, na escolha da Executiva, especialmente a presidência. Dá-se de barato que a saída de Robson Zinn, que já pretendia não continuar, se tornou um complicador, na medida em que legítimas vontades foram se manifestando. Quem será o ungido? Aí é que entra Schirmer.

Ele teria dito que não quer um secretário na presidência. Ou uma ou outra. Daí que Magali Marques da Rocha (que não é peemedebista desde pequeninha, pois veio do PTB) só será se deixar a secretaria de Regularização Fundiária. E isso se tiver apoio de Schirmer. O mesmo vale, por exemplo, para Antonio Carlos Lemos (este, sim, no partido desde o emedebê), que teria estatura política superior, mas talvez não tenha o apoio de Schirmer. Talvez.

Outros nomes foram citados. Com menor densidade política. É o que se diz. Mas a prudência recomenda esperar. O quadro não está claro. A diferença, em relação ao secretariado, é que este o calendário pode ser estendido, tanto que, a julgar pelas palavras do prefeito, o segundo mandato ainda, objetivamente, não começou. Já a convenção municipal, esta não tem jeito, será mesmo no sábado, 19. Ponto.

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