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#Velhinha de Taubaté: A senhora, esclarecida e vivida que é, deveria saber que em regimes democráticos (não totalitários) uma grandeza primordial é a liberdade. Liberdade de arriscar, liberdade de optar, liberdade de pensar, liberdade de falar, liberdade de empreender. Ninguém, em momento nenhum na história desta cidade, pensou ou imaginou estar mínimamente alterando algum direito fundamental e pétreo dos trabalhadores, insculpidos em instrumentos legais como no que convencionamos chamar de Consolidação das Leis Trabalhistas, ou nas normas regulamentadoras do trabalho, ou ainda na nossa Carta Magna. O que se pretende, e aí é o nó da questão, é regular-se artigos inscritos em nosso Código de Posturas e que colidem com outras legislações ou ainda estão redigidos de maneira errônea. NINGUÉM, repito, NINGUÉM, é ou será obrigado a trabalhar mais do que a lei já permite, ou que a própria Convenção Coletiva local permite. Até porque se isso ocorrer, é de uma ilegalidade total, e portanto o tão atuante Sindicato dos Comerciários tem, neste caso, os instrumentos legais para aí sim, defender os verdadeiros prejudicados. Aliás, quando foi a última vez que este sindicato defendeu algum comerciário quando o mesmo foi demitido injustamente ou de forma ilegal ou irregular? Para lhe clarear um pouco mais a mente, pergunto: De acordo com o Art. 192 do Código de Posturas, o horário de funcionamento do comércio em Santa Maria é das 7 horas e 30 minutos até as 22 horas. Tem alguém reclamendo deste horário? Tem algué na cidade que ligado ao Sindicato ora referido tem trabalhado esta carga horária, que resulta em 14,5 horas diárias e 87 horas semanais? E a empresa não foi denunciada, alertada, punida, interditada?
E para encerrar, porque este assunto se não estiver acompanhado de uma cervejinha gelada se torna indigesto, por extenso e controverso, lhe pergunto: se a senhora está ou se mostra tão indigninada e revoltada com o horário e com o mísero salário que recebe, porque não procura melhorar de emprego, fazer um concurso quem sabe, protocolar uma reclamação junto ao Ministério Público do Trabalho, pedir uma indenização ao seu patrão, ou então simplesmente pedir demissão do seu sub-emprego e procurar outro, adequado à sua formação, educação, empreendedorismo, qualificação e etc.? A senhora com certeza seria muito mais feliz, fazendo algo de que relamente goste.
Outra coisa: sigamos o conselho do Boca Grande. Deixemos os “empresários” desta cidade trabalhar. Que trabalhem incansavelmente 24h por dia, que chamem suas esposas, filhos, netos, parentes em geral, e trabalhem a vontade para tornar Santa Maria uma cidade rica.
Para esse senhor que fez o comentário que Santa Maria é pobre e atrasada porque o comércio não abre até a meia noite, ou melhor ainda para muitos empresários, não fechar nunca, eu perguntaria: até que horas ele trabalha na UFSM? Complementaria a pergunta anterior: o sr. Severino aceitaria deixar sua salinha confortável na universidade, com estabilidade garantida, e seu parco salário, para trabalhar com o piso de comerciário até a madrugada, inclusive sábados e domingos?
Santa Maria, tudo é polemica gente parem de de bobagem tem que deixar a vontade dos donos de lojas se querem abrir dia e noite qual o problema, abre quem quer, o prefeito e seus vereadores, pois aqui não tem oposição deveriam se preocupar com a buraqueira da cidade e interior e deixar os donos de lojas trabalhar.
Tudo é muito relativo. Se as lojas ficarem abertas e os compradores não aparecerem, o custo adicional ultrapassa a receita e tornam a fechar.
Rivera tem lojas que têm horário da siesta. Fecham ao meio dia e só reabrem às três. Deve compensar.
A aposta santamariense é simples: tornar-se a cidade mais pobre e atrasada do brasil. Todos os empresários estão sendo convidados a fugir daqui, todo mundo que acha que dinheiro cai do céu acredita que é possível ficar rico sem trabalhar aqui. É obvio que o comércio deve ficar aberto o maior tempo possivel, todos os dias, mas os santamarienses jamais irão entender um conceito simples como esse.