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Cartões. Nova CPI, agora no Senado, já provoca apreensão. No governo? Não, na oposição

É incrível, isso. Dê uma olhada no que escrevem os repórteres Severino Motta e Rodrigo Ledo, na página editada pelo experiente analista política Etevaldo Dias. No final, o meu comentário. Acompanhe:



”Tanto base aliada quanto oposição vêem “abacaxi” em nova CPI

A preocupação em torno da criação da CPI dos cartões só do Senado não é mais exclusividade da base governista no Congresso. Num jantar realizado no meio da semana, que se estendeu pela madrugada, com a presença dos lideres governistas do parlamento e do Ministro José Múcio, comentou-se que não há nada de novo a ser descoberto nos gastos com cartões, e que qualquer barulho pode ser abafado pela maioria governista na comissão.

Muito mais que isso, os cardeais governistas que participaram do jantar de quarta comentaram as informações repassadas por colegas oposicionistas, obviamente nos bastidores, de que muitos deles estavam incomodados com a necessidade de manter o fogo alto contra o governo numa CPI que só terá o efeito de desgastar ainda mais a imagem do Senado, e do Congresso Nacional.

Esses oposicionistas disseram que foi principalmente o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), quem forçou a barra para a criação da nova CPI só do Senado, contrariando a vontade de alguns colegas tucanos e “democratas”.

Oposicionistas contrários à CPI entendiam que, após o naufrágio da CPI mista, o papel da oposição seria apenas acusar o governo de bloquear investigações sobre irregularidades. Agora, a novela se arrastará e o entendimento é de que o governo conseguiu colocar mais uma vez o foco da crise no Senado.

O pepino enfrentado pela oposição, agora, é encontrar uma saída honrosa para a situação. Se estava difícil encontrar esse caminho só com uma CPI, com duas a crise se agravou ainda mais.

Tais avaliações sossegaram os ânimos do governo. Mas, como Seguro morreu de velho, a base não deixou de se preparar também para um possível, mas improvável, endurecimento da oposição na CPI só do Senado.

Caso ela vá para frente, figuras influentes e experientes como os líderes Romero Jucá (PMDB-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO), Ideli Salvatti (PT-SC) serão escalados para endurecer o discurso e atacar fogo contra fogo. Não o bastante, vão ter na suplência mestres da agitação, como Wellington Salgado (PMDB-MG) e Almeida Lima (PMDB-SE).”

 

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: enfim, parece que a maioria dos senadores, inclusive de oposição, literalmente já encheram o saco do histrionismo de Arthur Virgílio. E alguns já perceberam que, mais que o interesse nacional, ele defende a tese do arrasa quarteirão. Que interessa a quem? Aparentemente, não mais à maioria do Senado, inclusive da oposição.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações publicadas no sítio do jornalista Etevaldo Dias.

 

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