Política

OPERAÇÃO KILOWATT. Polícia Civil investiga esquema suspeito de superfaturamento em obras

POR MAIQUEL ROSAURO

A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (9) a Operação Kilowatt, que investiga esquema suspeito de superfaturar obras do Estado. Leia abaixo na matéria do site Sul 21:

Polícia deflagra operação contra esquema suspeito de superfaturar obras do Estado
Nícolas Pasinato

Nesta quinta-feira (9), a Polícia Civil deflagrou a Operação Kilowatt com o objetivo de combater crimes contra a administração pública e licitatórios. A operação foi anunciada em coletiva de imprensa no DEIC (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Os policiais cumpriram oito ordens judiciais de prisão temporária e afastamento de cargos públicos e bloqueio de bens e ativos financeiros, além de 34 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e residências. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados “por questão estratégica de investigação”.

Telhado de escola foi reformado apenas nas beiradas. Foto Polícia Civil
Telhado de escola foi reformado apenas nas beiradas. Foto Polícia Civil / Divulgação

“As fraudes consistem em superfaturamento de valores, bem como desvio de dinheiro público, onde o Estado pagaria por obras não concluídas ou inacabadas”, resumiu o delegado da Delegacia Fazendária Joeberth Nunes. No Rio Grande do Sul, a ofensiva ocorreu em Canela, Ivoti, Nova Petrópolis, Novo Hamburgo, Porto Alegre e São Leopoldo. Em São Paulo, os alvos foram os municípios de Campinas e Limeira. Entre os presos há quatro servidores e quatro empresários. Na casa de um dos empresários foi encontrada a quantia de R$ 50 mil em dinheiro.

Seis obras estão sendo investigadas. Entre elas estão a reforma de uma subestação elétrica, reforma no sistema de climatização de uma fundação, a qual tem um laboratório, e reformas em duas escolas, situadas uma em Porto Alegre e outra em São Leopoldo. Os contratos com o governo estadual dessas obras somam R$ 12 milhões. O que foi desviado será divulgado no final do inquérito.

“A pessoa que fiscaliza a obra possui o memorial descritivo mostrando o que deve ir ou não [na construção]. No momento em que essa pessoa atesta que foi realizado uma coisa e que, na verdade, isso não ocorreu de forma gritante, pressupomos que há alguma coisa errada”, explicou o delegado da Delegacia Fazendária Daniel Mendelski, ao ser questionado sobre o funcionamento das fraudes.

Itens de superfaturamento

Nas escolas, os telhados previstos para serem colocados não teriam sido realizados de fato. A comprovação da irregularidade ocorreu depois que a polícia utilizou o helicóptero e pode ver que haviam sido trocados somente os beirais do telhado, deixando todas as telhas velhas no restante do local. Já no caso da subestação de energia, disjuntores, que custam no mercado cerca de R$ 1 mil, foram superfaturados no valor de R$ 10 mil cada um.

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