OBSERVATÓRIO. O 4º nome que conta, para o Piratini
É verdade que Roberto Robaina concorrerá, representando o PSOL e, quem sabe, um ou outro dos partidos menores da esquerda-esquerda. É até possível que mais algum, de agremiação minúscula, se apresente, para fazer proselitismo em meio minuto no trololó eletrônico.
Mas nenhum desses, por mais barulho que faça, é candidato competitivo à cadeira principal do Palácio Piratini, no gabinete do comandante do Executivo. Esse papel será desempenhado pelo atual governador, Tarso Genro (PT), pela desafiante, do lado direito da militância política, Ana Amélia Lemos (PP) e por, se conseguir aliança minimamente consistente, Vieira da Cunha (PDT).
Ah, e pelo candidato do PMDB. Que deverá ser conhecido antes que a tarde da sabatina termine, e depois de computados os votos dos mais de mil (segundo a expectativa dominante) pré-convencionais que usarem as urnas eletrônicas disponíveis no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa, entre 9h e 15h.
Quem vencer terá diante de si um partido dividido. Não se sabe em que proporção. Há quem diga que o vitorioso obterá 70% dos votos. Pode ser. Como também não se descarta a disputa voto a voto. É possível, também. De todo modo, uma sigla das que têm maior capilaridade no Estado, com diretórios constituídos em todos os cantos, centenas de vereadores, dezenas de prefeitos e bom punhado de deputados, com duas posições bem distintas. Resta saber o tamanho de cada uma.
Ziulkoski, ninguém duvida, representa um grupo mais alinhado com Michel Temer e a aliança com os petistas e Dilma Rousseff. Sartori é o oposto: detesta a possibilidade de chegar perto do PT e adoraria ver o partido alinhado a uma candidatura oposicionista: Aécio Neves ou Eduardo Campos.
Como terminará o imbróglio do PMDB? Talvez se descubra neste sábado. Talvez. E então se começará, de fato, a campanha.
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