“…Nem precisa ver o baixista para saber que ele está plantado no canto esquerdo do palco. Baixo é que nem juiz de futebol, quando aparece demais, alguma coisa não está bem no andamento do jogo. Sonora e cenicamente falando, os baixistas que me perdoem. O famoso baixo burro, que caminha de forma sincopada, na ponta dos dedos. N opinião dele, não importa quem é o assistente e quem é o Chef, a coisa ‘tá rolando legal na cozinha. Massa!
A canção parece que coloca o povo em estado de prontidão. Quem nunca não sofreu uma decepção amorosa na sua vida? Músicas têm o poder de condensar a vida e suas sensações momentâneas em quatro ou cinco minutos. As vezes até menos. Tudo fica encapsulado naquele espaço de tempo. O vocalista dispara o verso final que chega rasgando depois do solo. Toda a dinâmica baixa e o público se cala como se o homem com o microfone fosse um pastor em plena homilia. É quando o guitarrista abre os olhos. Aí…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Enquanto a banda toca”, escrita pelo radialista Márcio Grings, colaboradora habitual deste sítio, às sextas-feiras. O texto foi postado agora há pouquinho, na seção “Artigos”. Boa leitura!
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