IMPRESSA. Nesta sexta, a proposta antipichação da Prefeitura. E também o Werner e quem pode apoiá-lo
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 10 de abril, no jornal A Razão:

Hospital da Unifra. Agora, com a Câmara
Tecnicamente se trata do Projeto de Lei Complementar 8208/2015, que “Inclui Capítulo – Da preservação da Paisagem Urbana no Título IV da Lei Complementar nº 092/12 e dá outras providências”.
Desenhando: é exatamente a mudança no Plano Diretor Urbano, permitindo que a Unifra amplie o Hospital São Francisco conforme seu projeto original e que, hoje, contém aspectos não contemplados pela legislação.
Objetivamente, e depois de meses de debates, é possível afirmar que a proposta seja, noves fora a necessária audiência pública e a criação de uma comissão especial, aprovada com alguma rapidez.
Bueno, será então chegada a vez de a instituição franciscana partir para as outras fases pré-obra, inclusive as necessárias licenças dos organismos especializados. O palpite claudemiriano é que, não obstante a inevitável discussão, ainda este ano seja possível o início dos trabalhos. Mas, creia, é só um palpite. Nada mais.
2016
O POSICIONAMENTO DE WERNER REMPEL
Numa eleição por ora polarizada, como se encaixa Werner Rempel, do PPL, que também já declarou ser candidato a prefeito? Se houvesse coerência mínima na formação de alianças, o edil pepelista tem tudo para receber o apoio de siglas hoje colocadas na oposição à presidente Dilma Rousseff. O discurso de Rempel na Câmara é dos mais duros em relação ao Planalto – especialmente em relação à economia.
2016 (2)
APOIO AO PEPELISTA VIRÁ DOS ‘EXCLUÍDOS’
Na hipótese (com a qual conta o PDT) de Fabiano Pereira também concorrer, Werner Rempel será o caminho natural de vários partidos médios, excluídos das principais candidaturas. E talvez de um grande, o PMDB, hoje sem ninguém. Talvez.
CÂMARA
ATENÇÃO: É SÓ UMA SIMPLES PERGUNTA
Alguém poderia responder a quantas anda o processo que poderá, ou não, levar à construção de uma nova sede para a Câmara de Vereadores, ao lado do atual Palacete da Vale Machado?
UFSM
EBSERH AINDA É O TEMA DE SINDICATOS
Na quarta-feira, sindicalistas vinculados aos técnico-administrativos e docentes da UFSM debateram a gestão da Ebserh no Hospital Universitário. A empresa pública segue assunto prioritário, ao que parece, dos líderes das entidades. No entanto, o tema já foi vencido pela realidade. Alguém precisa avisar ao pessoal que há quase mil novos funcionários já atuando e que o discurso, vamos combinar, além de chato e vazio, já não rende mais na comunidade.
Alguém pode dizer que a democracia é cara. O pressuposto é que a democracia traz algum tipo de benefício. Qual é o retorno que a CV traz para a comunidade além da assistência social e do serviço de despachante? Gastar dinheiro necessário em outros setores para obras nababescas.
De fato, acreditar no discurso oficial só pode ser muita ingenuidade ou muita fé. A lógica do fato consumado para evitar o debate surge para reforçar a impressão que certas realizações são tão perfeitas que não podem ser discutidas porque não podem ser melhoradas. Realizações perfeitas de determinadas pessoas. Além de nada humilde, um tanto quanto autoritário.
Sobre a Ebserh
Em relação à nota "Ebserh ainda é tema de sindicatos", a primeira consideração é que não há reparo ao direito de opinião, que é soberano, contudo, é preciso fazer um contraponto ao conteúdo explicitado.
Sobre as críticas à Ebserh ser um discurso "chato e vazio".
Reza o manual do bom jornalismo que não devemos nos contentar com versões ou discursos oficiais. Sendo assim, é possível afirmar que vai tudo bem com a gestão da Ebserh apenas a partir do fato de que estão ocorrendo contratações ou que a superintendência local diz que está tudo ótimo?
No evento organizado pela Assufsm (com o apoio da Sedufsm), esteve presente um professor-médico, que atua no Husm, que, a exemplo do artigo que escreveu em um jornal local, com pouca repercussão jornalística, apontou problemas sérios em relação ao ensino no hospital. Segundo ele, o ensino, aos poucos, tem sido escanteado em relação à assistência. Mas, afinal, se o Husm é um hospital-escola, esse assunto não deveria ser melhor tratado e investigado?
Portanto, se a imprensa não dá contas de "assuntos chatos e vazios", cabe aos sindicatos fazê-los, mesmo que cause desagrado.
Atenciosamente.
Fritz Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm