“….mal o juiz apitou o final do torneio e as delegações rumaram para casa, o pau continuou comendo contra ativistas, desta vez com requintes de crueldade: a “prisão preventiva” decretada contra 23 pessoas, culpadas pelo Tribunal da Rede Globo e das Vejas da vida por formação de quadrilha, entra para a história como um autêntico apagão da democracia brasileira.
Se a derrota em campo deixará suas sequelas, disso pode-se até extrair algum saldo positivo. Vai que – e eu bem sei que meu otimismo é infundado – a quebra do encanto da seleção canarinho abra as portas para algum tipo de reforma, que comece, por exemplo, a devassar a corrupção crônica da entidade-mãe CBF. Já o que nos sobrou nas ruas, o efeito terrível que nenhum chocolate em campo pode igualar, é a naturalização de um modo de operar do Estado em relação à liberdade de expressão simplesmente medonho…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da reportagem “Apagão na democracia”, de Atílio Alencar. Atílio é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis neste sítio todas as quartas-feiras.
E aí o sujeito abre o canal do Estúdio Fluxo e as primeiras entrevistas são com o Jean Wyllis, a Luciana Genro e o Vladimir Safatle (usa um look a la Lenin, mas vale a pena ler o que ele escreve), todos do PSOL.
Alás Vladimir Safatle tem um livro que se chama "A Esquerda que não teme dizer o seu nome".