OBSERVATÓRIO. Campanha “pegada” a caminho

Os tribunais superiores, TSE em Brasília e TRE nos estados, inclusive no Rio Grande, estão de plantão neste sábado. Esgota-se, exatamente três meses antes do pleito, o prazo para a inscrição de candidatos a quaisquer dos cargos em disputa no dia 5 de outubro.

A quase totalidade dos nomes já é conhecida. No entanto, é o que recomenda a memória histórica, nunca se deve descartar os “da última hora”. Seja para concorrer ou desistir. Assim é que, na verdade, só no domingo se saberá, meeeesmo, e oficialmente, quem vai em busca dos votos do cidadão.

Em Santa Maria, inclusive, persistiam questões sem resposta, até o momento em que esta coluna era fechada. É prudente duvidar de algumas candidaturas, assim como não se pode descurar do fato de novidade aparecer.

O certo, porém, é que já segunda-feira, se não chover, será possível verificar, quem sabe, mudança no cenário urbano. Dentro dos limites da legislação, os candidatos terão que vir a público. Mais do que já fizeram, antes do prazo. Mas, atenção: exceto nos 15 dias antes do pleito, por conta do entusiasmo da época, a população não está lá muito a fim de ser agredida visualmente. Sugere-se ponderação no uso de artifícios “originais” para o trololó eleitoral.

Mesmo que escassa, ainda mantém-se a esperança, por exemplo, de que os candidatos locais se comprometam, toooodos, a não colocar aqueles horrendos cavaletes que interferem no trânsito já caótico da comuna.

De todo modo, imagina-se campanha “pegada”, pela quantidade de candidatos competitivos. Tanto no pleito majoritário, governador e senador, quanto na proporcional. E Santa Maria é exemplo: afinal, há no mínimo uma dezena de concorrentes que entram na disputa com chance (maior ou menos) de vitória. Só isso já garante emoção suficiente para os próximos três meses. Pode apostar.