OBSERVATÓRIO. Eis os “eventos da Irmã Lourdes”
É incrível, mas ainda há em Santa Maria quem torça o nariz para a economia solidária. Mais disfarçadamente do que tempos atrás, conceda-se. Mas ainda real. Vale para os segmentos empresarial e político. Há um quê de ideológico nisso. E também um certo desconforto com a inusitada, digamos assim, sinceridade da irmã Lourdes Dill.
Esse é um capítulo interessante. Trata-se de uma mulher diferente. Coordena o Projeto Esperança/Cooesperança, o berço da economia solidária. E comanda com muita disciplina todos os eventos. É reconhecida entre os seus e respeitada na Igreja. Conquistou distinções estaduais e até nacionais, numa forma de todos dizerem que, sim, ela é o esteio dos eventos que, ano sim, ano também, movimentam Santa Maria e um punhado de comunas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.
Tudo o que você leu até aqui pode ser discutido. E até contestado. Ou mesmo ignorado. Mas há algo absolutamente certo: milhares de pessoas acorrerão neste final de semana ao Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheister. Vão consumir. E até discutir, os que participam das atividades paralelas à comercialização de produtos dos grupos solidários que aqui aportam. E reconhecerão tratar-se do maior evento de massa de Santa Maria, em número de visitantes num espaço tão curto de tempo – descontada a Romaria à Medianeira.
Há até certa confusão de nomes. É a 21ª edição da Feira Internacional do Cooperativismo. Também é a 10ª Feira Latino Americana da Economia Solidária. Junte-se a isso outras nomenclaturas, como a 14ª Mostra da Biodiversidade e Feira da Agricultura Familiar e o 10º Acampamento Popular do Levante da Juventude. Mas tudo, tudo isso, acabou-se transformando normal chamar de uma coisa só: economia solidária. Ou, mais simplificadamente ainda, os “eventos da Irmã Lourdes”. Faz sentido. Faz todo o sentido.
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