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OBSERVATÓRIO. Incrível! Número da sigla pode ser decisivo na disputa proporcional. E não só para o bem

Plenário da Assembleia: mais chance para uns que a outros (foto Marcos Eifler/AL)
Plenário da Assembleia: mais chance para uns que a outros (foto Marcos Eifler/AL)

Quem alertou o colunista foi um militante histórico de uma das siglas que não concorre à majoritária, mas é coligado na proporcional com um dos candidatos competitivos a governador. Ele teme a redução de sua bancada na Assembleia Legislativa e a representação na Câmara dos Deputados. Não pela falta de nomes fortes, mas por uma razão bem mais prosaica: o número da sigla.

Parece questão menor, mas os partidos a levam bem a sério, por conta dos antecedentes históricos. Normalmente, e é só buscar os resultados das últimas eleições gerais para comprovar. Mais do que nas municipais, são nelas que as siglas maiores se impõem por conta do número.

Exemplo? O candidato do partido 100 à Assembleia está coligado com o partido 200, que tem o candidato a governador apoiado por ambos. Se martela tanto o número 200, porque há prioridade ao concorrente majoritário, que subliminarmente se acaba fazendo campanha também para os candidatos proporcionais desse mesmo número.

Na realidade das eleições deste ano no Rio Grande do Sul, por essa teoria (com respaldo histórico) levam vantagem os candidatos a deputado de quem ostentar números que começam com 11 (PP), 12 (PDT), 13 (PT) e 15 (PMDB). Ou ainda, como disse especialmente esse preocupado militante, o 50 (PSOL) – aqui em função da candidatura presidencial com raiz gaúcha.

Sem candidato ao governo do Estado, partidos médios e até grandes, como PSDB, DEM, PTB, PPS e PC do B (para ficar só nos que têm bancada na Assembleia Legislativa) seriam os maiores prejudicados. Estão, os cinco, a reboque dos candidatos que apoiam para o Palácio Piratini Ana Amélia, Vieira da Cunha, Tarso Genro e José Ivo Sartori.

Qual a saída, perguntou o colunista ao militante? Compatibilizar a campanha à Câmara e à Assembleia com a majoritária. Como? Isso ele não respondeu.

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