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OBSERVATÓRIO. Onde ficava a “Igrejinha dos Índios”

Isso é história!

 “1801 (data indeterminada) – …(Os índios)Trouxeram das Missões um profundo sentimento religioso, fruto da doutrina que lhes infundiram os padres da Companhia. Possuíam uma Capelinha, chamada Igrejinha dos Índios, localizada onde hoje se encontra o Hospital de Caridade, em que veneravam uma imagem do Senhor dos Passos e, por ocasião da Semana Santa, realizavam cerimônias religiosas que chegavam a atrair a presença do resto da povoação. Informa Daudt Filho que, em sua meninice (meados da década 1860-1870), a zeladora da Capelinha era uma velha índia de descendência missioneira, avó da esposa do ferreiro Schwartz, alemão nato. A velhinha guardava uma imagem da cabeça de Cristo, sangrando sob os espinhos da coroa, estampada em seda, imagem que só expunha na Semana Santa. Era hábito dos santa-marienses da metade do século XIX, na Sexta-Feira Santa, fazerem romarias à Igrejinha dos Índios, carregando velas. Perdurou a Aldeia até à época da Guerra do Paraguai, mais ou menos.”

(Da terceira edição do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho”, de Romeu Beltrão)

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2 Comentários

  1. Como assim Sr. Editor!
    Leitor habitual e comentarista eventual, já dava como favas contadas que GEF era contratado do site para carimbar todas as notas com seus comentários.

  2. Os índios ocupavam uma área que ia do Hospital de Caridade até o Coração de Maria, mais ou menos.
    Editor só vai na boa. Não entra em bola dividida, pelo menos historicamente.
    Ruas da cidade, por exemplo. Dr. Bozano era advogado (logo não era doutor) e político. O irmão dele era adversário e fazia um comício num hotel onde hoje ficam os correios. O nobre causídico juntou a turma dele e acabou com o ato político com extensivo uso da violência.
    Outro nome de rua da cidade (não vou citar) doou um terreno para o município para fazerem as garagens da ferrovia. Condição: fazerem um ramal até um armazém dele. Não saiu o ramal e ele tomou o terreno de volta.
    E tem o governador. Foi eleito e implantaram o parlamentarismo no RS. Salvo por uma ADIn.
    (NOTA DO SÍTIO: o editor entra em divididas. Mas a que ELE escolhe, e não a que o leitor quer, necessariamente. Assim como o leitor não é obrigado a comentar todas as notas, exceto aquelas que está interessado. Isso é absolutamente normal, democrático e não é o caso de criticar. No entanto, até para esclarecer os eventualmente desavisados, a seção “Isso é história” é apenas reprodução de um livro conhecido e com credibilidade entre os estudiosos da memória santa-mariense. O editor não faz juizo de mérito. Inclusive porque não tem informações suficientes para tanto. Mas o debate que surge a partir das notas é, com certeza, estimulante. E, de uma certa maneira, justifica a seção)

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