OBSERVATÓRIO. Em busca de um nome perfeito
Político, como se sabe, pensa estrategicamente. O bom político, naturalmente. Há quem tenha planejado a carreira de tal forma que até os acidentes de percurso (uma derrota, por exemplo) são calculados. Cá mesmo, na boca do monte, há exemplos desse tipo de comportamento. Aliás, normalmente, os que obtêm mais sucesso são exatamente os que assim agem.
Vai daí que, de há muito, o pensamento de várias lideranças está voltado para 2016, data em que o calendário marca a eleição para Câmara de Vereadores e Prefeitura. Um candidato já se colocou, e disse para um punhado de gente: Werner Rempel. Eleito ou não deputado estadual, pelo PPL, vai atrás do principal gabinete do Palacete da SUCV.
Há outros cogitados, no campo oposicionista: o chamado “trio de ouro” do PT é sempre lembrado, com Valdeci Oliveira, Paulo Pimenta e Fabiano Pereira citados como potenciais concorrentes. E, também independente da eleição deste ano, Jorge Pozzobom, do PSDB, é nome certo para 2016.
Mas, e pelo governo? Sim, alguém haverá de levantar as cores da dita “situação”. Aí é que, como escreveu outro dia Athos Miralha em sua página no Feicebuqui, “a digníssima suína torce o apêndice caudal”. Ou, no popular: a porca torce o rabo. Diante da impossibilidade legal (como esposa do atual prefeito, Cezar Schirmer, só se este renunciasse) de Fátima Schirmer, o governismo depende basicamente de José Farret, do PP.
Mas, e aí é que está o busílis também, o PMDB não quer abrir mão da cabeça de chapa, mesmo inexistindo um nome viável. Logo, está a caça de alguém, extrapartido, para a missão. Até reunião sigilosa houve, dia desses, tratando do tema. Algumas figuras teriam sido cogitadas. Nada vazou. Por enquanto. Exceto isso: o peemedebismo (com o apoio parcial do PP e total de outros aliados menores) está em busca do nome perfeito. Se existir, claro.
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