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CIDADANIA. Anistia Internacional faz campanha por mais segurança e contra extermínio de jovens negros

Campanha da Anistia Internacional destaca a denúncia de extermínio dos jovens negros
Campanha da Anistia Internacional destaca a denúncia de extermínio dos jovens negros

A data não poderia ser mais apropriada. Afinal, nesta quinta-feira, 20 de novembro, lembrou-se o Dia Nacional da Consciência Negra. Nesse sentido, é importante a divulgação (que, diga-se, pra variar, recebeu escasso espaço na mídia tradicional) desse trabalho da seção brasileira da Anistia Internacional.

Quem traz alentado material a respeito é o jornal eletrônico Sul21. Vale conferir a reportagem assinada por Samir Oliveira, com foto de Divulgação, da Anistia Internacional. Acompanhe:

Campanha denuncia extermínio da juventude negra e cobra nova política de segurança pública

Embasada pelos números divulgados pelo Mapa da Violência, a Anistia Internacional coloca nas ruas a campanha “Jovem Negro Vivo”, que denuncia o extermínio da juventude negra no país e cobra novos paradigmas para a política de segurança pública. A iniciativa foi lançada no dia 9 de novembro e provoca a reflexão por meio de inserções publicitárias, de vídeos e da mobilização nas redes sociais.

“O Brasil é o país onde mais se mata no mundo, superando muitos países em situação de guerra. Em 2012, 56.000 pessoas foram assassinadas. Destas, 30.000 são jovens entre 15 a 29 anos e, desse total, 77% são negros”, informa o site da campanha. Além das inserções, é possível acessar um infográfico animado com mais dados sobre a realidade da violência em relação à juventude negra no país e assinar um manifesto cobrando medidas do poder público.

Assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil, Alexandre Ciconello afirma que a campanha Jovem Negro Vivo quer chamar a atenção da sociedade para o tema e colocar este debate na pauta diária dos gestores públicos. “Não há uma mobilização da sociedade civil brasileira e não é uma prioridade na agenda política. A campanha tenta romper essa indiferença”, explica.

Para ele, a política de segurança pública deveria ser orientada para a investigação, prevenção e redução de homicídios. Outro aspecto importante para a Anistia Internacional é a mudança de paradigma na atuação policial – responsável direta pela violência sobre a juventude negra. “Poucos estados trabalham com metas claras de redução de homicídios e com redução da violência letal por parte da polícia. Numa visão militarizada de enfrentamento ao inimigo, a polícia trata as periferias como se fossem territórios de exceção. Isso não é uma política de segurança pública orientada para a proteção da vida”, critica…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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