OBSERVATÓRIO. Vestibular, UFSM e a coisa certa
Na tarde de quinta-feira, 27, o auditório Audimax, do Centro de Educação, no campus de Camobi, deve receber um punhado de alunos, provavelmente militantes, e docentes idem, além da administração da UFSM. Não é impossível que mais algumas pessoas compareçam, extramuros da instituição. Mas poucas.
O cenário aponta para uma maioria de interessados em fazer valer o que já se tentou, e a Justiça acabou barrando, no primeiro semestre. Isto é, tornar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) o modo exclusivo de ingresso na instituição, com o que será adotado o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para selecionar os novos alunos Universidade. Como, aliás, já faz a maior parte das instituições federais.
Não se deve afastar a possibilidade de em três dos debates previstos para acontecerem no centro da cidade (haverá ainda mais dois em Camobi e os restantes nos campis de Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Cachoeira do Sul) lideranças extra-UFSM e quem sabe vestibulandos ou seus familiares compareçam. Mas dificilmente em número significativo o suficiente para contrapor-se à (aguerrida) militância interna, majoritariamente pró-ENEM/SiSU.
O que isso significa? Que a UFSM e seus gestores aprenderam a lição. Isto é, o que foi feito de afogadilho e acabou invalidado no Judiciário (ainda que não haja decisão formalmente definitiva) pode ser feito de outro jeito. É a coisa certa. Com debate consistente em que, pode-se apostar, o fim do vestibular será chancelado sem que se diga não ter havido discussão prévia. Esta vai sobrar.
Assim, quando o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), a instância em que o tema receberá a martelada final, na reunião marcada para 19 de dezembro, decidir pela adoção do ENEM/SiSU, haverá riscos irrisórios, se houverem, de mudança de posição. É a coisa certa. Ou não?
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