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Sérgio Miguel Achutti Blattes – por Carlos Costabeber

Em setembro de 1976, recebi a visita (na época era Diretor da Uglione) de um jovem de 22 anos, formando em Direito pela UFSM, e candidato a vereador pela extinta Arena: Sérgio Blattes. Trazido pelo meu mano Fernando, seu ex-colega no Colégio Santa Maria, fiquei impressionado com a inteligência, eloquência e determinação daquele moço.

Mesmo assim, não botei muita fé no candidato! Mas, para minha surpresa, o Blattes se elegeu vereador, tendo exercido com brilhantismo essa função pública por 12 anos.

Em pouco tempo ocupou espaços, se destacando na advocacia e na politica. Com isso, ganhou renome para ser escolhido como Diretor de Recursos Humanos do Banrisul.

Mas em 1988 eu assumi a Presidência da CACISM, quando surgiu a possibilidade da Entidade ter um advogado em sua assessoria; e ninguém era mais indicado para a função do que o Blattes.

Pois foi no inicio dos anos 90, e dentro da CACISM, que surgiu uma amizade muito sólida, formada (“por ordem de idade”): Renato Lenz, o “Pati”, Vilson Serro, eu, Ricardo Barcellos e Paulo Ceccim (“o guri” da turma).

E foi nessa época que as coisas da cidade passaram a estar presentes em nossas conversas. E uma das consequências foi a indicação do Blattes como candidato à Prefeitura de Santa Maria. Ele era um advogado de sucesso, estava sempre na mídia (escrevia para o jornal “A Razão” e participava da Rádio Antena 1), e tinha ótimo trânsito em seu novo partido, o PMDB.

Muito confiante, o grupo se envolveu a fundo na campanha eleitoral de 1996 (eu era o assessor de marketing), tendo o Vilson Serro na coordenação geral. Mas apesar do otimismo e entusiasmo com que abraçamos a ideia, “levamos uma surra” do Osvaldo Nascimento, tendo ficado lá em 4º lugar, atrás ainda do Renan Kurtz e do Sérgio Cechin.

Apesar da derrota, tiramos mais uma lição de vida, e que está sendo útil até hoje, na Agência de Desenvolvimento de Santa Maria.

Mas o momento em que mais senti a amizade que existe entre o Blattes e eu foi quando passei por processo de cisão do então Grupo CBG, que unia as famílias Costabeber e Gehm. O Blattes era o advogado do Grupo, mas no momento mais crítico da transição, cheguei até ele e disse: “sei que és o advogado do Grupo, mas preciso te consultar a respeito da minha situação”. De pronto, o Blattes respondeu: “antes de mais nada, eu sou teu amigo”.

Com essa frase, posso encerrar esse texto, que visa homenagear esse amigo muito querido, pela merecida posse (nessa segunda) como Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado. Uma elevada função pública, para um advogado com muita sabedoria e experiência, e que sempre coloca em suas decisões, a alma e uma “alegria humanizante”.

PARABÉNS, MEU FRATERNO AMIGO! DEUS TE ACOMPANHE NESSA NOBRE MISSÃO, ao lado da Celedir, do Ricardo e da Leticia.

 

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