Quando se afirmava que o Congresso eleito pela população era o mais conservador de todos os tempos, talvez se estivesse com uma ideia errada. É muuuuito conservador e retrógrado. Agora, além de, unido a outros setores, o grupo financiado pelos fabricantes de armas (a bancada da bala), trabalhar para reduzir a maioridade penal, também quer acabar com o Estatuto do Desarmamento, permitindo que seus patrocinadores ganhem muito dinheiro às custas.. argh.
Sobre a mobilização desse grupo (que não está sozinho, não custa lembrar), vale conferir o material originalmente publicado pelo jornal eletrônico Sul21, com informações da Agência Brasil – de cujo acervo são as fotos que ilustram esta nota. A seguir:
“Bancada da bala instala comissão para derrubar o Estatuto do Desarmamento e ampliar porte de armas de civis
Financiados pela indústria de armas, os deputados da Frente Parlamentar de Segurança Pública, a chamada ‘bancada da bala’ foram eleitos para comandar comissão especial que estudará a revogação do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003). Instalada nesta quarta-feira (15), a comissão tem como presidente o deputado Marcos Montes (PSD-MG), indicado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A vice-presidência ficou com o deputado Cláudio Cajado (DEM-BA) e a relatoria com Laudivio Carvalho (PMDB-MG). Os trabalhos da comissão iniciam na próxima quinta-feira (23) e incluem a realização de audiências públicas para discutir o projeto de Peninha Mendonça (PMDB-SC), que pede a revogação da legislação sobre armas em vigor no país.
“Já começamos mal. Marcos Montes foi financiado em 2010 e em 2014 por empresas fabricantes de armas, assim como outros parlamentares interessados no avanço desta proposta temerária para a sociedade. O pagamento de dívidas de campanha não pode se sobrepor ao debate sobre as verdadeiras soluções para os problemas da segurança pública. Mais armas só aumentará a violência”, alerta o diretor do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques.
A entidade paulista trabalha no fomento de pesquisas e estatísticas sobre segurança pública e na divulgação de ações que promovem a pacificação na sociedade. Contrário à revogação do Estatuto, o Instituto Sou da Paz, em conjunto com organizações da sociedade civil, pesquisadores e autoridades da segurança pública no país, enviou uma carta aberta para o Presidente da Câmara dos Deputados e ao presidente da Comissão Especial pedindo a rejeição do projeto. A mobilização também organizou um site, “Menos Armas Mais Vidas”, com todas as informações sobre a importância da lei, mitos sobre armas, e principais retrocessos que a aprovação do projeto de lei traria…”
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Para começo de conversa o governo desrespeitou o referendo sobre o tema. Criou todo tipo de empecilho administrativo para dificultar o acesso às armas. Além disto, pretende fazer outra consulta popular sobre o assunto. Enquanto não der o resultado que eles desejam, não descansam.
Outro ponto a observar são as estatísticas. Mentem na cara dura. Se 8% dos homicídios do Brasil têm autoria apontada em inquérito policial, logo o que falam sobre armamento proveniente da população é cascata. Em São Paulo menos de 1,5% dos roubos têm autoria apontada. Fora a cifra negra. Alguma autoridade policial da terra pode dizer que os números gaúchos são melhores. Tudo bem, só que não se pode criar uma política pública com números só do RS.
Logo estes desqualificadores infantis ("bancada da bala") e números chutados apresentados como estatística devem ficar fora do debate.
Solução para o problema? Segurança pública que preste. Também não é um problema que se resolve com propaganda, a população não vai se sentir mais segura com peças publicitárias.
Desorganiza a sociedade, deixe bandidos soltos para que a população tenha medo de sair para a rua e desarme a população são princípios básicos para tomar o poder corrupto sem compromisso com o país e sim com a ideologia marxista. Quanto pior melhor.
Por isso diminuir a maioridade e restabelecer o armamento popular é muito importante