NÃO CUSTA LEMBRAR. Ao que tudo indica, pelo menos não haverá a esbórnia partidária vista em 2014
Confira a seguir trecho da nota publicada na noite de 9 de setembro, terça:
“ELEIÇÕES. A esbórnia das alianças no Rio de Janeiro. A questão: como explicar a esculhambação ao eleitor
Você acha que o Rio Grande do Sul e os partidos que têm um candidato aqui e outro lá está difícil de entender? Acredita que, por exemplo, Ana Amélia Lemos, do PP, estar apoiando Aécio Neves, do PSDB, em vez de Dilma Rousseff, é estranho? Ou que é esdrúxula a situação do PMDB gaúcho, que consegue conviver com um interior dividido entre três diferentes candidatos a Presidente da República, mesmo que o vice de Dilma seja o presidente nacional do partido?
Haveria até outros exemplos regionais de confusão ideological apresentada ao eleitor distraído. Mas nada disso, nada meeeesmo, se compara à esbórnia, à esculhambação politico-ideológica das coligações montadas no Rio de Janeiro. Uma boa tentativa para entender é a reportagem assinada por Maurício Thuswohl, para o portal RBA e reproduzida pelo jornal eletrônico Sul21. Ainda assim, esse editor tem a pretensão de achar que talvez seja difícil entender. Ah, a foto é de Inácio Teixeira/Coperphoto/Fotos Públicas. Confira:
“No Rio, bagunça nas alianças partidárias atrapalha tomada de decisão do eleitor
Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo que amava Juca que amava Dora… Não há como não se lembrar da canção de Chico Buarque – ou do poema de Carlos Drummond de Andrade que o inspirou – quando se observa as alianças, formais e informais, feitas para as eleições deste ano no Rio de Janeiro. A começar pela montagem…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, não se pode descartar algum tipo de aliança, digamos, estranha, para 2016. No entanto, pelo andar da carruagem, é possível supor que, com o segundo turno iminente, pelo menos serão coligações “mais curtas”. Pelo menos.
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