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KISS. Arquiteto que apontou 29 irregularidades no projeto da boate será testemunha no processo criminal

Rafael Escobar de Oliveira, arrolado como testemunha no processo, vai depor em junho
Rafael Escobar de Oliveira, arrolado como testemunha no processo, vai depor em junho

Por decisão do juiz Ulysses Fonseca Louzada, que preside o processo criminal da Kiss – em que quatro réus, todos denunciados por homicídio qualificado – pelo menos mais uma testemunha será ouvida. O arquiteto Rafael Escobar de Oliveira, que apontou 29 irregularidades no projeto da boate, e que levaram a várias multas, embora não o fechamento da Kiss, vai depor no final de junho.

Ao mesmo tempo, o magistrado negou pedido da defesa de Elisandro Spohr, o Kiko, que queria novo depoimento do Promotor de Justiça Ricardo Lozza e do Promotor de Justiça aposentado, João Marcos Adede y Castro. Para saber mais das duas decisões e outros procedimentos do processo criminal, vale conferir o material originalmente publicado na versão online do jornal A Razão, com informações do Tribunal de Justiça. A foto é de Reprodução. A seguir:

Arquiteto do Município será ouvido em junho no Caso Kiss

…O Juiz Ulysses Fonseca Louzada, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santa Maria, marcou para o dia 30 de junho a oitiva do arquiteto do Município, Rafael Escobar de Oliveira, como testemunha no processo criminal que apura o incêndio na boate Kiss, em 27/01/13. O funcionário foi o responsável por constatar irregularidades no funcionamento do estabelecimento. A audiência será realizada no Salão Júri, a partir das 14h.

O magistrado entende que sua inquirição se faz necessária, tendo em vista que, além de ser o responsável por, em tese, constatar irregularidades no funcionamento da Boate Kiss, é o único que poderá esclarecer alguns questionamentos efetuados por todas as partes em audiência, somando-se, ainda, ao fato de que sua oitiva foi indicada pelos próprios Delegados de Polícia Marcelo Arigony e Sandro Meinerz, os quais entendem que a inquirição de Rafael pode contribuir e muito para este processo criminal, afirmou o magistrado. O arquiteto foi o profissional responsável por 29 apontamentos sobre irregularidades no projeto arquitetônico da casa noturna, que foi protocolado na prefeitura em junho de 2009.

Promotores de Justiça

O Juiz Ulysses Louzada negou o pedido da defesa de Elissandro Callegaro Spohr, que visava ouvir novamente o Promotor de Justiça Ricardo Lozza e o colega dele João Marcos Adede y Castro, hoje aposentado. Sobre Lozza, o magistrado considerou que foram esgotados todos os questionamentos. Na solenidade em que a referida testemunha prestou depoimento, as partes – acusação e defesa – tiveram oportunidade para esgotar todos os questionamentos (mais de 4 horas de inquirição), tendo, inclusive, acesso a todo tipo de prova. Além disso, Louzada afirmou que, no entendimento dele, “não há mais nada a ser questionado a Ricardo Lozza que possa contribuir para este processo criminal”.

Já em relação Promotor aposentado João Marcos Adede y Castro, além de entender desnecessária a sua oitiva – tanto que sequer foi arrolada como testemunha -, o julgador destacou o fato de que ele atuou como advogado da indiciada…”

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