JudiciárioMinistério PúblicoSanta MariaTragédia

KISS. Defesa de Kiko quer saída dos dois Promotores que atuam no processo criminal da tragédia de janeiro

A defesa do réu Alessandro Spohr, o Kiko, acredita que os Promotores não entregaram todos os documentos solicitados pela polícia, na fase do inquérito que apurou responsabilidades pela tragédia que matou 242 meninos e meninas. E por isso pede, como foi formalizado através do advogado Leonardo Santiago, que sejam afastados os dois Promotores de Justiça que atuam no processo criminal da Kiss.

Mas, quais são as razões alegadas? Confira no material originalmente publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo, com informações da RBS-TV. A foto é de Reprodução. A seguir:

Defesa de réu pede afastamento de promotores que atuam no caso Kiss

Sagrilo: inquérito anterior teria sido “ocultado”. Foi a base para pedir saída dos Promotores
Sagrilo: inquérito anterior teria sido “ocultado”. Foi a base para pedir saída dos Promotores

A defesa de um dos réus no processo criminal que investiga o incêndio na boate Kiss, ocorrido em janeiro de 2013 em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, e que causou 242 mortes, pediu o afastamento de dois promotores que atuam na acusação. De acordo com os advogados de Elissandro Spohr, o Kiko, sócio da antiga casa noturna, Joel Dutra e Maurício Trevisan ocultaram um documento, como mostra reportagem do RBS Notícias.

Spohr é acusado de homicídio doloso, na modalidade dolo eventual, e tentativa de homicídio, bem como o ex-sócio Mauro Hoffmann e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.

De acordo com a defesa de Spohr, dois dias depois do incêndio, a Polícia Civil solicitou ao Ministério Público (MP) as cópias integrais de procedimentos envolvendo a boate Kiss e outras cinco pessoas ligadas ao estabelecimento. No mesmo dia, a Promotoria encaminhou cópia do inquérito número 145, que investigava a poluição sonora produzida pela boate, mas não entregou outro inquérito, de número 180, que investigava a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade.

“Isso vindo a conhecimento das partes e do juiz, dois anos após o fato, demonstra que os promotores não têm mais condição de estar à frente do processo”, disse o advogado Leonardo Santiago.

O inquérito civil de número 180 só foi anexado ao processo criminal na última audiência sobre o incêndio no Fórum. O pedido para que esse documento fizesse parte do processo também foi da defesa de Spohr.

Segundo o promotor Maurício Trevisan, o inquérito não foi entregue à polícia junto com os demais documentos porque tinha como investigada a Prefeitura de Santa Maria e não a Boate Kiss, que é citada apenas como uma entre a lista de estabelecimentos que deveriam ser fiscalizados. “Dizer-se que o Ministério Público não tenha fornecido isso por alguma outra razão é uma estratégia processual, e não é a primeira que o defensor do Kiko utiliza”, afirmou Trevisan.

Não há prazo para que o juiz Ulysses Louzada, responsável pelo processo, julgue o pedido…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo