SAÚDE. Agora, é o Corede Central que reafirma a posição pró-Ebserh para administrar Hospital Regional

Já faz dois meses que os secretários municipais de Saúde de praticamente toda a Região Central definiram que a melhor alternativa para a gestão do Hospital Regional é a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), organização pública federal que já gere, por exemplo, o Hospital Universitário.

Por intervenção direta dos prefeitos de Agudo, Jaguari e Santa Maria, a decisão, que seria referendada pelo Governo do Estado, foi adiada. Semana passada, em nova discussão, mais uma vez os secretários fecharam posição em torno da Ebserh. Pois, nesta segunda-feira, quem reafirmou a decisão – que ainda precisa ser referendada pelo Palácio Piratini – foi o Conselho Regional de Desenvolvimento.

Sobre o encontro, realizado na UFSM e com a participação de vários prefeitos, além da reitoria da Universidade, vale conferir o material produzido pela assessoria de imprensa do deputado Valdeci Oliveira, também presente e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. O texto é de Tiago Machado, com foto de Christiano Ercolani. A seguir:

“Lideranças reafirmam gestão da Ebserh no Regional

A reunião do Corede Central, realizada nesta segunda (29), em Santa Maria, fortaleceu a defesa da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) como gestora do Hospital Regional. Os prefeitos e as lideranças presentes foram unânimes na posição, a qual já foi confirmada oficialmente em reunião da Conselho de Intergestores Regionais (CIR), que aconteceu no dia seis de maio. “Não se pode aceitar que ocorra uma virada de mesa. Os secretários da Saúde da região já decidiram pela Ebserh. A população não merece esperar mais”, afirmou o prefeito de Jari, Pedrolívio Prado (PMDB).

A prefeita de São João do Polêsine, Valserina Gassen (PMDB), também apoiou a gestão da Ebserh e afirmou que “não há mais o que discutir” sobre o tema.

Presentes na reunião, o reitor da UFSM, Paulo Burmann, e o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, foram na mesma linha dos prefeitos. “Não é interesse da UFSM se apropriar do Hospital Regional. O que nos interessa é fortalecer o SUS”, afirmou Burmann.

Para Valdeci, a decisão da  maioria deve ser respeitada. “A vontade de um ou dois gestores municipais não pode se sobrepor à decisão da ampla maioria dos prefeitos e secretários da saúde da região. Quanto mais se atrasa nessa decisão, mais tempo se levará para o Hospital Regional iniciar seus atendimentos. Nenhuma outra opção, além da Ebserh, veio a público”, reforçou.”