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ESTADO. Principais entidades de servidores realizam reunião amanhã. Assunto: como enfrentar o arrocho

O Governo do Estado, no final da tarde de hoje, emitiu uma nota. Garante que as informações veiculadas pela mídia, sobre a possibilidade de parcelamento do salário dos barnabés, neste més, “NÃO SÃO OFICIAIS”. Isso não chega a ser exatamente um desmentido, vamos combinar. Mas, enfim…

Na sessão da Assembleia, grande participação de servidores não evitou aprovação da LDO
Na sessão da Assembleia, grande participação de servidores não evitou aprovação da LDO

Enquanto isso, do lado dos trabalhadores, essa não é a única questão que os deixa bem brabos. A aprovação, na terça-feira, de uma Lei de Diretrizes Orçamentárias que, na prática, inibe qualquer reajuste salarial e até coloca em risco aumentos já aprovados por lei, é algo muito mais forte, neste momento.

Além do quê, alguns setores, especialmente segurança pública, enfrentam sério déficit de pessoal, e outros, como o magistério, lutam por seu piso nacional. Tudo isso e mais um pouco será discutido em reunião nesta sexta-feira, em Porto Alegre, com a participação de várias categorias. Nem mesmo uma greve geral é descartada.

Para saber mais do que está acontecendo, do ponto de vista dos servidores e suas entidades de classe, especialmente a reação à aprovação da LDO, na Assembleia, vale conferir trecho do material originalmente publicado pelo jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Marco Weissheimer, com foto de Stephanie Gomes, da Agência de Notícias do Legislativo gaúcho. A seguir:

Servidores debatem ações unificadas para enfrentar políticas do governo Sartori

A Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que reúne servidores de nível médio da Brigada Militar, resumiu assim a votação de terça na Assembleia: “Deputados da base aliada do governo gaúcho dizem sim ao aumento da violência”. Em nota publicada na página da entidade, a Abamf classifica de “medonha” a proposta de LDO que congela o custeio da máquina pública e o salário dos servidores. “Isto irá se transformar, logo adiante, em aumento da violência e da criminalidade nas ruas, e falta de atendimento na saúde. Em suma, pessoas pagarão com a vida pela decisão dos deputados”, diz a nota. A Abamf anuncia que debaterá nos próximos dias com os presidentes das regionais e conselheiros a resposta que os brigadianos darão ao governo Sartori. “As proposições aprovadas deixam clara a intenção do governo de não pagar os reajustes já negociados, promovendo um escandaloso arrocho salarial até o fim do mandato”, avalia a entidade.

A página do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato) destacou a seguinte manchete na manhã desta quarta: “Servidores públicos rumo à greve geral”. A nota destaca a mobilização histórica ocorrida no dia anterior, na Assembleia Legislativa, reunindo, além do CPERS, representantes de entidades do funcionalismo público estadual como Ugeirm, Semapi, Sindjus, Sintergs, Abamf e outras. Além disso, o CPERS relaciona o nome e o partido de todos os deputados que votaram a favor do projeto de LDO do governo Sartori. Na mesma linha, o Sindicato dos Servidores da Justiça do RS assinalou: “A aprovação da LDO não encerra a luta dos trabalhadores. Pelo contrário. As palavras “Greve geral!” ecoaram várias vezes pelas galerias, numa manifestação de que só a mobilização de todas as categorias do serviço público poderá fazer frente ao arrocho”

O Sindicato dos Técnicos-Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs) destacou, por sua vez, que o governo Sartori teve na sessão de terça na Assembleia Legislativa “uma amostra da mobilização do funcionalismo público estadual que está por vir”. “A vitória do governo Sartori na votação da LDO é a derrota do Estado”, resumiu o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do RS (Ugeirm). E anunciou: “os servidores demonstraram sua indignação e não vão assistir calados à destruição do Estado. Se precisar, vão à Greve Geral”. “Em sua decisão, os deputados não levaram em conta a urgente necessidade de pessoal nas delegacias que estão, a cada dia, mais sucateadas. Eles não podem compactuar com a política de reajuste zero e ajuste fiscal do governo Sartori. Está se repetindo o mesmo processo que aconteceu no governo Yeda e quem perde é a sociedade”, disse Fábio Castro, vice-presidente da Ugeirm…”

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3 Comentários

  1. Este é o problema. De repente, o maior problema é a campanha. Depois o Zé da Esquina vai para a rua pedindo a volta dos milicos para resolver o problema (sem eleição não tem campanha), ficam brabos.

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