DO FEICEBUQUI. Dos cidadãos de bem à tortura das palavras, passando pela repórter que escolheu errado
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do colega e Mário Marcos de Souza; outro do amigo Elisandro Machado. Confira:
NÃO SEI VOCÊS, MAS…
…eu moooorro de medo do “cidadão de bem”. Especialmente se estiver armado e achar que bandido bom é bandido morto. Dou de barato que ele mate ou esfole negros (as), putos (as) e lulistas. Vai que ele não perceba que sou branco, careca, hétero e adoro o José Agripino e o Heinze?
Não, não e não. Longe de mim esse “cidadão de bem”.
UMA REFLEXÃO…
…sobre uma recorrente prática do “jornalismo” nos dias de hoje, pelo Elisandro Machado:
“Sabe como é…torturar as palavras até que elas digam o que você quer é uma arte…”
E A JORNALISTA…
…que escolheu a pessoa errada, o que é relatado pelo colega Mário Marcos de Souza:
“Sinal dos tempos: dias atrás, um repórter de rádio parou diante de uma senhora que conheço de muito tempo e que faz alguns trabalhos aqui em casa, e perguntou o que ela pensava sobre Dilma. “Eu adoro a Dilma”, respondeu a senhora, que só comprou sua casa própria por causa do Minha Casa, Minha Vida. Imediatamente, o repórter fechou o microfone e ainda tentou doutrinar a entrevistada. Escolheu a pessoa errada porque acabou ouvindo algumas boas liçōes, com direito a algumas ironias merecidas. É o que já disse aqui algumas vezes: é a chamada pauta pronta. Nāo interessa a opiniāo da fonte, mas o direcionamento da pauta. Infelizmente para o jornalismo.”
LEMBRAM…
…do Grafite? Sim, aquele centroavante. Pois continua centroavante, entrevejo na TV ligada em Santa Cruz x Botafogo.
Ele é dos tempos antigos. Mas não usa a 9. Prefere (ou preferiram por ele, sabe-se lá) a 23. Mas o que importa, fez: gol.
PS. Se fizer mais um, o Grêmio vai buscar. De novo. O tricolor ou outro qualquer, carente desse tipo de jogador.
esperto
adj. Acordado, desperto.
Sagaz, vivaz, vivo, destro, hábil, inteligente, ativo, industrioso, diligente: preciso de um auxiliar mais esperto….
Acredito que o de Homem-de-neandertal, ja tinha neuronios suficientes.
Com o advir dos tempos,à evolução,certas linhagens de primatas, foram parando de avançar…
Desqualificação de praxe. Preconceito é uma forma de desmerecer a opinião dos outros. Armado, bueno, fizeram um plebiscito que não foi respeitado. Fazem um força danada para provar que a democracia não funciona.
Teorias da recepção à parte, sujeito que é formado em Comunicação Social e com lagra experiência escreve algo e a culpa é de quem não entendeu. Malditos analfabetos funcionais!
"Golpista" é um pouco mais complicado. Goebbels na década de 30, enquanto assumia o controle da indústria de cinema alemão, disse que era bom todo mundo ir se acostumando porque "nós estamos aqui para ficar".
O Brando fez um discurso, mas não entendeu que o medo do Claudemir e que compartilho é do "cidadão de bem" preconceituoso, golpista e armado! Cometes uma injustiça sórdida contra um jornalista, sério, independente e que diz o que pensa com sagaz ironia! As pessoas que não entendem o que lêem se tornam vítimas das palavras!
Editor é o rei dos rótulos e desqualificações. Acha que é esperto. Defensores do Lula seriam parte de uma "categoria" que deve ser protegida junto com negro(as) e putos(as). Seres que pairam entre o céu e a terra. Ele se exclui (ironicamente) destes grupos. Quem estiver armado subrepticiamente é associado a quem acha que bandido bom é bandido morto. É gente que deve ser evitada. Quem discordar é intolerante. Tudo muito bom, evita perguntar os motivos do cara armado que não gosta de bandidos. Evita o diálogo. Afinal são ignorantes, os "esclarecidos" estão todos do outro lado, o que importa é a opinião deles.
O que é um cliente da Roma Antiga? A wikipedia é uma boa fonte:"A clientela, na história romana, foi um grupo originário da plebe que, para sobreviver, colocava-se a serviço de um patrício, denominado patrono (patronus, um predecessor de padrinho, patrão). Os clientes recebiam dos patrícios assistência jurídica e terras para cultivo. Por sua vez, tornavam-se fiéis aos patrícios e votavam segundo a sua indicação. Os clientes deviam respeito a seus patronos como estes, reciprocamente, deviam-lhes proteção."
Os índios Dakota na América do Norte, na sua sabedoria tradicional, dizem que quando você descobre que está montado num cavalo morto, a melhor estratégia é apear. No nosso caso não é bem um cavalo, também não sei se é fácil aplicar o conselho.