DO FEICEBUQUI. Quando o que parece ser esporte é tão somente um negócio. E um verbo pra lá de danado
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:
É TUDO BISINIS!!!
Desde o início do programa (e estou ouvindo enquanto trabalho – sim, eu consigo) o âncora do “Sala de…”, da Rádio Gaúcha, está batendo no presidente do Grêmio, por defender a Copa Sul-Minas, articulada para o primeiro trimestre do próximo ano.
DESENHANDO: ele, na verdade, não é contra a competição (quanto mais, melhor, para quem vive de transmitir futebol). Mas fala pela empresa que o paga. ELA é que terá prejuízo, se o Grêmio (e o Inter e outros dois times do interior) deixar de lado o Gauchão. Afinal, é “produto” da empresa do cara.
KKKKK. E você aí pensando que o assunto era futebol.
EU SEI QUE…
…o verbo é tinhoso. Portanto, não é exatamente uma crítica. Aliás, há vários nessa linha sacana e muito sem vergonha do idioma pátrio.
ME REFIRO A…
…INTERMEDIAR: é um danado, meeesmo. Em todo caso, a quem interessar possa, ninguém INTERMEDIA coisa alguma. Apenas, singelamente, INTERMEDEIA. Não é bonitinho?
Sacou?
Abobrinha. Tudo que tem uma certa audiência tem publicidade. Vide aqueles torneios de "veteranos" que passam no canal local, todos tem "patrocínio". Se fosse só esporte não tinha nenhum anúncio.
Campeonatos estaduais são altamente protegidos pelos jornalistas esportivos em geral. É subsídio para um sem número de jogadores semi-profissionais de clubes que funcionam 6 meses por ano.
Copa Sul-Minas é pressão na Globo (RBS virou sucursal quase que completamente) porque paga cotas de tv perto de 110 milhões para Corinthians e Flamengo e uns 45 milhões para os clubes de Minas e RS. Curitiba ganha menos ainda, 27 milhões.