Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A importância da TV Brasil e mais um punhado de notas que têm tudo a ver com a mídia

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:

SOU UM…

…defensor da TV Brasil. Uma televisão pública como tem que ser. Transmite o que as outras emissoras, as “comerciais” (embora concessão PÚBLICA) não topam levar às casas dos cidadãos pois, simplesmente, “não dão lucro”.

É ONDE entra (e tem que entrar, mesmo) a TV Brasil. Tomemos o Esporte em geral e o futebol em particular. A série C do campeonato brasileiro só é transmitida pela TVBr. As “comerciais” só vão aparecer, se aparecerem, nas finais.

E o campeonato feminino, então? Quem poderia transmitir? Pooois é.

É UMA ANÁLISE…

…rápida. E, portanto, merecedora de uma avaliação mais abrangente, até mesmo da academia. No entanto, parece ganhar distância no tempo a “patrolagem” do maior grupo de mídia do Rio Grande sobre entidades e pessoas da cidade, que eram “encantados pela sereia” e, no final das contas, se viam usados apenas. Repito: USADOS.

HOJE, CADA…

…vez mais, a adesão não é automática. Isto é, percebe-se que, afora os deslumbrados (e eles também estão diminuindo), poucos aceitam de pronto qualquer “proposta” vinda dos herdeiros do grande empresário nascido em Erebango – lá pertinho da minha terra.

O exemplo mais recente se viu no Conselho Universitário da UFSM. A ideia até pode ser boa, a “parceria” proposta à instituição. Mas, antes de ser aceita (ou não), será devidamente analisada. É como deve ser.

FAZENDO O…

…”clipping” do HCAA, há instantes, me veio à cabeça um ensinamento antigo. Do tempo em que TODOS os jornais faziam aquilo para o que existiam; isto é, jornalismo.

No caso, o que é manchete? Qual a principal informação a merecer o principal título da capa?

Pois é. Naquela época, me ensinou (e nunca esqueci) Luizinho de Grandi: “Claudemir, a manchete do jornal é aquela que atinge o maior número possível de leitores. Varia de veículo para veículo, conforme o perfil daqueles que o lêem”. Por isso, por exemplo, e sabendo do quanto o jornal circulava entre os servidores públicos, aumento para eles era SEMPRE manchete.

Bem, isso era naqueeela época. Em que se fazia jornal para o leitor. Hoje…

Me veio isso à mente ao ler uma manchete de jornal. Não, não direi qual. Deixa assim. Ah, não é de Santa Maria.

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2 Comentários

  1. TV Brasil é pública só no papel. Alguns programas tem certa qualidade, outros são porcaria, mas uma coisa é certa: faz propaganda para e defende o governo de plantão. Tanto que é conhecido cabide para jornalistas chapa-branca.
    As emissoras comerciais, como qualquer outro concessionário, exploram os canais por "por sua conta e risco" sendo remuneradas pelo usuário do serviço. No caso específico, vendem audiência para os anunciantes. Alguém tem que pagar a conta. Na TV Brasil o dinheiro pode ser jogado fora livremente, quem paga a conta não dá bola. Estão até loucos para pagar mais um pouquinho de imposto para "o Brasil ser visto como um país forte".
    Programação já é um problema. TV aberta é muito ruim para meu gosto. TV a cabo já virou problema, muitas reprises, muito conteúdo nacional obrigatório de má qualidade para competir com as porcarias que vêm de fora.
    Campeonato brasileiro da Série A já é difícil de encarar, muitas partidas sofríveis.
    Muitas entidades e pessoas, de fato, nunca foram tão inteligentes e espertas quanto o editor que nunca se deixou enganar.
    Grande grupo empresário tem que ser tratado como qualquer outro. Dentro dos parâmetros legais. Nem melhor, nem pior. Existe uma clara má vontade de fundo ideológico. Gente que não conseguiu sair da década de 70 do século passado. Gente que acha que "lucro é pecado".
    Ah, sim! Houve uma época áurea em que o jornalismo era perfeito. Uma época em que a manchete chamava a atenção do maior número de pessoas dentro do público alvo do jornal, dos compradores. O preço do jornal era só papel e custos de impressão. Todo mundo vivia de vento. Até era possível cruzar com Adão e Eva pelas ruas. Chamava atenção uma cobra que ia atrás e uma fruta na mão de Eva.

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