Claudemir PereiraJornalismo

COMENTÁRIO DO DIA. Vereadores e a oportunidade

Com um minuto de duração, o comentário do editor, originalmente divulgado há meia hora, na Rádio Antena 1. Diariamente, de segunda a sexta, ele é reproduzido aqui, com a autorização da direção da emissora.

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2 Comentários

  1. A falta de compreensão de um jornalista (fato corriqueiro) não indica que exista algo errado. Se ele não se prepara para levantar as lebres certas, problema dele.
    Concessionária que atende Santa Maria faz o mesmo em 118 municípios.
    Camara de Vereadores pode elogiar, reclamar, espernear, mas não tem atribuição para tratar do assunto. No máximo pode reclamar para a agência.
    Concessão de água e esgoto, por outro lado, é assunto municipal, e neste caso a cobrança tem que ser feita.
    Concessão tem prazo, nível de serviço e custo. O lucro é a "justa remuneração do serviço". O contrato tem um equilíbro econômico-financeiro (história de caixa preta é lenda urbana) e deve ter penalidades, multas (que ninguém investiga)que abatem o "faz-me rir" da empresa. O que a empresa faz com o que ganha, problema dela, não tem nenhuma obrigação além do contratado. Não é "amiga", não é "parceira", são negócios, nada pessoal.
    "Ah, mas deveriam haver mais equipes, blá, blá, blá", juridiquês para resumir: caso fortuito.
    Esquerda (que não gosta de contratos, melhor, de obrigações) sempre que entra nesta de "estão ganhando demais" enfia os pés pelas mãos. Dilma, a humilde, competente e sincera, baixou a tarifa da energia num canetaço e deu no que deu. Tarso Fernando, o intelectual, encampou as praças de pedágio e existem grandes chances de aparecerem precatórios no futuro.
    Tarso Fernando, o intelectual, fez mais. Por exemplo, nomeou Jussara Cony, vereadora pelo PCdoB em Porto Alegre, diretora superintendente do Grupo Hospitalar Conceição. A referida instituição é a maior rede de hospitais públicos do sul do país, 4 hospitais, 12 postos de saúde, 7500 funcionários. Pergunta: com esta qualificação, qual a chance da vereadora ser contratada para dirigir o Albert Einstein, o Sírio Libanes ou o Moinhos de Vento?
    Bem claro o motivo pelo qual querem mais empresas públicas.

  2. Parabéns Claudemir.
    Fiz este questionamento há pouco a um dos vereadores. O Bisogno propôs a criação de uma Comissão para acompanhar o trabalho da AES Sul. Pode sair algo interessante? Pode. Mas, ainda é pouco. Quer comparações? Pois é. A Corsan está na berlinda, com a renovação do contrato. Todos os vereadores dominam os números da estatal. Quanto fatura em nossa cidade, quanto está investindo, quanto já foi investido, os R$ 120 milhões para esgoto em mais 11 bairros da cidade. Enfim, qualquer informação sobre a gestão, que os vereadores precisarem, ou vão até a Niederauer ou vão até o Patronato e pedem ao Superintendente. Mas, e a AES Sul? Quanto ela fatura em Santa Maria? Quanto é reinvestido na cidade? O que é feito com o lucro? Por que há relatório da prefeitura lá ainda de 2012 dizendo que haviam 500 postes podres na cidade, relatório este que NINGUÉM sabe o que foi feito com ele? Por que a AGERGS não é chamada na cidade? Por que o MP não é acionado, na defesa dos consumidores? Enfim, são tantas perguntas. Muitas delas de fácil resposta quando a empresa é estatal e verdadeiramente uma caixa preta por ser da iniciativa privada que envia seus lucros para os Estados Unidos. Pronto, falei.

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