REGIÃO. Assembleia debate dia 9, em Santa Maria, abastecimento de energia elétrica. Decisão foi unânime
Por TIAGO MACHADO, da assessoria de imprensa do parlamentar
O drama da falta de energia elétrica na Região Central do Estado mobilizou a Assembleia Legislativa. Durante a reunião ordinária da Comissão de Assuntos Municipais desta terça (27), foi aprovado, por unanimidade, o requerimento para realização de audiência pública sobre o problema em Santa Maria. O pedido, feito pelo deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), recebeu 10 votos favoráveis e nenhum contrário dos deputados de diferentes bancadas. “Em Santiago, São Gabriel e Dilermando de Aguiar, há comunidades que estão há 18 dias sem luz. Em Santa Maria, em alguns bairros e no interior, muitas famílias ficaram uma semana no escuro. Situação inadmissível na era do conhecimento e da tecnologia”, citou Valdeci.
Para o deputado, a atuação da empresa AES-Sul, responsável pelo abastecimento de energia na maior parte da Região Centro, ficou muito abaixo do esperado. “A intensidade do temporal não é desculpa. A concessionária responsável tem de ter equipes preparadas para atender situações de emergência, afinal, hoje em dia, esses fatos se repetem cada vez mais”, cobrou.
Data – Com a aprovação pela Assembleia Legislativa, a audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais ocorrerá no dia 9 de novembro, na Câmara Municipal de Santa Maria.
Pelo visto, "O Brando" não ficou sem energia ou não se sensibilizou com o apagão de uma semana dos comunas santa-marienses. Para o "O Brando" a AES-Sul pode fazer o que quiser e a população "que se lixe", como disse o deputado Sérgio Moraes, certa feita.
Valdeci, o inovador, sem nem uma pista do que fala. AGERGS abriu processo administrativo, concessionárias terão 60 dias para apresentar defesa. Existe uma normativa da ANEEL número 395/09, módulo 8, que trata dos índices de continuidade, das compensações, etc. Lá num canto aparece "interrupção motivada por caso fortuito ou de força maior, a ser comprovada documentalmente …". Claro que não é tão simples, qualquer nútria no primeiro ano de direito sabe.
Busílis é que o pré-candidato, político das antigas que é, vai montar um teatrinho para "mostrar serviço" e angariar votos no futuro.
No final das contas é só mais uma reunião para tirar fotos e jogar conversa fora.