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CRÔNICA. Liliana de Oliveira e por que ser solidário com os franceses não exclui solidariedade com Minas

“…Do mesmo modo, depois dos atentados em Paris, muitos usuários coloriram seus perfis com as cores da bandeira da França e em solidariedade à França. E, do mesmo modo, foram criticados por estarem usando a bandeira de um país estrangeiro quando os estrangeiros não usam a nossa e nem prestam homenagens às nossas tragédias. Como se prestar homenagem à França, fosse desprestigiar nosso país. Como se para sermos solidários, antes exigíssemos que fossem solidários conosco.

O dualismo, o maniqueísmo, a dicotomia estão sempre presentes no modo como pensamos, falamos e agimos. Falsas dicotomias aparecem a todo momento. Assim, se…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Falsas Dicotomias”, de Liliana Souza de Oliveira – que escreve semanalmente, as terças-feiras. Ela é graduada e Mestre em Filosofia pela UFSM. Atualmente doutoranda em Educação na mesma Universidade e professora de Filosofia do Instituto Federal Farroupilha/Campus São Vicente do Sul.

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Um Comentário

  1. Os mais novos fiscais da web, os de tragédias.
    Sinal dos tempos, outro dia um jornalista americano estava criticando os movimentos estudantis por lá: super politicamente corretos, super sensíveis, super protegidos e sem senso de humor. Não muito diferente do que se vê por aí, qualquer asa de pernilongo já dá uma sopa.
    Obviamente não existe interdição ao debate (há os que não percebem a diferença e falam em "fiscais de opinião"), a distinção entre "não concordo por tais motivos" e "você não pode pensar assim por tais razões" é bem clara.
    Outro fenômeno comum são os que emitem "opinião" sem justificação nenhuma (estes são os piores), acham que o que eles dizem (talvez por inspiração divina) não pode ser contrariado e tem mais (ou no mínimo igual) valor do que embasam o que dizem. É o "empowerment" da ignorância.
    Na mesma toada vão os especialistas instantâneos (e profetas do passado). Na última semana insuspeitos entendidos em barragens, danos ambientais, antiterrorismo, relações internacionais e geopolítica surgiram em todos os cantos do país.
    Samuel Huntington no começo dos anos 90 escreveu um artigo (que depois virou um livro) a respeito do que chamou "choque de civilizações". Acertou e errou, levou "bordoadas" de todo lado. Uma das "sacadas" foi ter afirmado que depois da guerra fria os conflitos ocorreriam por diferenças religiosas e culturais.
    Outro autor, Robert Dunbar, antropólogo, conclui através de pesquisas que o número máximo de relações socialmente estáveis de um indivíduo gira entre 150 e 230. Explicaria o "tribalismo" e a necessidade de hierarquia.
    Bauman cita outro autor, se não me engano, para afirmar que a pósmodernidade começou no início dos anos 80 quando uma mulher foi entrevistada num programa de grande audiência (não lembro o país) e afirmou em horário nobre que era casada há 15 anos e o marido não lhe proporcionava orgasmos.
    Juntando tudo, explica muito do que se vê por aí.

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