DO FEICEBUQUI. Líder tenta convencer que greve de caminhoneiros não é política. Ah, e índios e pedra e…
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Miguel Teixeira. Confira:
DECLARAÇÃO…
…de um dos líderes dos caminhoneiros parados (e sem bloqueios, aqui na região): “somos apartidários e sem cunho político. Nós lutamos pela salvação do país, e isso só será feito a partir da deposição da [presidenta] Dilma, seja por renúncia ou por impeachment”.
FICO AQUI A MATUTAR:
Devo ter faltado à aula em que se dizia o que era política. Só pode ser.
![Líder, que tenta convencer caminhoneiros, diz não ser político. Não?(Foto Deivid Dutra/A Razão)](https://img.claudemirpereira.com.br/2015/11/feicebuqui-camioneiros.jpg)
SE O CARA…
…quer ver pedra onde há água, porque entende que a pedra é prova, embora o líquido escorra entre seus dedos…
…Bem, aí nada há a fazer. Exceto deixar que se embriague. Mesmo que, no caso, líquido possa fazer efeito, ao contrário do sólido.
- A ideia (se é que funcionou), com a analogia acima, era dizer que, com algumas pessoas, não adianta discutir. Elas simplesmente não querem mudar de opinião. Ponto.
INTERESSANTE…
…reflexão do amigo Miguel Teixeira:
“As pessoas até matam na defesa de seu patrimônio, principalmente se ele for terra. Os Índios, nós os matamos e tiramos suas terras, a coisa mais valiosa para eles, no Rio de Janeiro, onde se estabeleceu a Família Real, existiam 5 mil Tamoios, os que não foram mortos,foram escravizados! Pensemos nisso!!!!”
Melhor foi a manchete do Joselito Muller: "Para terem direito de protestar em rodovias, caminhoneiros se disfarçam de MST".
Interessante a autocrítica, só não entendi para que complicar figuras de linguagem. Negócio é ser mais direto, como exemplo podemos ver o caso das pedaladas da Dilma. Há quem diga que foram noutro mandato, logo os pedidos de impeachment não valem. Há quem diga que valem porque a emenda da reeleição veio depois. Entre os partidários do "não vale" estão o ex-ministro Ayres Brito e o SuperCunha. E o STF? Há quem diga que existe "consenso", o que não passa de invencionice. Supremo ainda não enfrentou a questão. Para provar o contrário é só apresentar o número do processo onde o caso foi decidido.