O nome de Cezar Schirmer no secretariado (ou mesmo, mais recentemente, como indicado para vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado) longe está de ser uma novidade. Integrante do grupo político de transição, ainda antes da assunção de José Ivo Sartori no Palácio Piratini, o prefeito de Santa Maria sempre foi especulado. Fosse para a secretaria de Fazenda (que já ocupou, em governo peemedebista anterior) ou a política e estratégica Casa Civil, ou qualquer outra, dada sua versatilidade, o comandante do Palacete da SUCV sempre esteve em alta.
Aliás, o rumor foi forte no mês passado, algo que Schirmer creditou a disputas no próprio PMDB, que o colocavam muito mais como elemento desestabilizador, pelos grupos políticos distintos no interior do partido, do que propriamente de unidade. Mas… Mas… Mas agora a coisa ficou mais séria, digamos assim.
Desde a quarta-feira, e sobretudo nesta quinta, o nome do prefeito santa-mariense era citado com absoluta insistência nos bastidores políticos da capital. E por uma razão bem específica: na segunda-feira sai do governo o titular da pasta de Justiça e Direitos Humanos. Cesar Faccioli, Promotor de Justiça, está impedido de continuar na função, por força de INTERPRETAÇÃO constitucional do Supremo Tribunal Federal, no último dia 9 – quando os ministros analisaram a situação do então titular do ministério da Justiça, o procurador do Ministério Público da Bahia, Wellington César Lima e Silva.
Resumo da ópera: Faccioli está impedido. E a maior parte dos peemedebistas graúdos que falaram, mesmo nos corredores do poder na capital, aposta que Cezar Schirmer é o nome. Será? E ele quer? Como sempre acontece nessas ocasiões, o prefeito “come em tranca”. E sua assessoria direta, ouvida por este editor no final da tarde passada, ainda que entre sorrisos, disse desconhecer a situação. Mais: há reuniões previstas na agenda da próxima segunda, no Palacete. Bueno, sempre pode ser uma despedida oficial. Ou não?
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