DO FEICEBUQUI. Não é o frio que mata as pessoas. Ah, e a disseminação da raiva e do ódio pela internet
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – pelos amigos Bibiano da Silva Girard (jornalista) e Sidinei José Brzuska (magistrado). Confira:
NÃO É O…
…frio que mata as pessoas, mas… Bem, vale ler o que escreve Bibiano Da Silva Girard:
“O que mata pessoas congeladas na rua é o sistema mantido. O frio – o tiro, a queda da ciclovia, a mulher morta pelo marido, a fome – é um agravante de uma situação. O que podemos discutir, de verdade, é por que as pessoas ainda estão vivendo na rua, não o porque de algumas pessoas gostarem de frio “sabendo de tudo isso”. A gente sabe muito de muita coisa e mesmo assim para incontáveis situações análogas à morte por frio também viramos a cara: dá para comprar uma barra de chocolate no Brasil e matar uma criança por trabalho forçado na África colhendo cacau. As pessoas morrem de frio porque antes elas estão sem casa.”
A QUESTÃO…
…do ódio, sua disseminação e as responsabilidade. Vale conferir o que postou Sidinei José Brzuska:
“Contra a raiva
O discurso de ódio, intolerância e violência nas redes sociais e mídias digitais anda tão intenso que talvez a CORSAN tenha que começar a colocar remédio na água.
Algo como o iodo no sal.
Enquanto isso não acontece, talvez os jornais digitais devam começar a ser responsabilizados pelas escritas de seus leitores.”
idealistas… acham…podem mudar o mundo…palavras…encher o saco…
Internet também está cheia de gente prescrevendo o comportamento ideal dos outros
Isso é auo-análise?
O Subconsciente Urra!!!
Deveria haver uma lei proibindo idealistas que acham que podem mudar o mundo com palavras de encher o saco dos outros. Internet também está cheia de gente prescrevendo o comportamento ideal dos outros, só que não fazem nada. Só escrevem, falam e esfregam a barriga na mesa. Quem quiser mudar o mundo que dê exemplo.
Quanto ao magistrado, bueno, desapontamento depende de expectativas. Pessoal de humanas confunde progresso tecnológico com progresso civilizacional e esquece que a tecnologia avança puxada pela indústria bélica, a aplicação ao consumo vem depois. Também já houve quem quisesse acrescentar lítio na água, não é idéia nova. Medicamento para depressão e distúrbio bipolar.