DO FEICEBUQUI. O “sobe-e-desce” do Impeachment, na visão do Deus Mercado. E o erro (fatal?) do PMDB
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:
FAZ SENTIDO
Leio no noticiário que “os partidos que defendem a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, como PSDB, DEM, PPS, PV e SD, entre outros, informaram que não indicarão representantes” à comissão especial que tratará do impeachment do vice, Michel Temer.
Não vai acontecer, pensa este (nem sempre) humilde escriba. Nem o impedimento dela, nem o dele.
Mas seria muito interessante ver Eduardo Cunha (o “malvado favorito” da oposição) na Presidência da República.
MUDOU A EXPECTATIVA?
Coisa de mês atrás, noticiava-se, nas editorias de economia, que a desvalorização do Dólar em relação ao Real (descendo a quase R$ 3,50, contra os R$ 4 e pouco de tempos anteriores) se devia à ampliação da possibilidade de impeachment da Presidente Dilma.
Devo acreditar, então, que o Dólar mais caro dos últimos dias (hoje cresceu outra vez, se aproximando de novo dos 4 pilas) significa o contrário? Isto é, que o tal mercado financeiro (aquele ente que – sim, é ironia – só pensa na produção e não no troco especulativo) já não acredita tanto no impedimento da Presidente?
CONTRA A NATUREZA ADESISTA
Parece ficar cada vez mais claro o erro do PMDB nacional que, supondo que o impeachment estava decidido e Michel Temer, inevitavelmente, seria o Presidente da República, decidiu, em reunião de 3 minutos, se mandar do governo.
Descobriu (e não saber disso foi erro primário de avaliação) tarde (?) que os ministros queriam mesmo era seguir no mesmo lugar. E que perderia cargos de segundo escalão (muitos, mais poderosos que os próprios ministérios) para outros aliados do governo. Algo que já está acontecendo, alias.
Enfim, a direção nacional peemedebista não seguiu sua natureza adesista. O risco de ficar sem nada é iminente. E corre a tentar “expulsar” ministros recalcitrantes. E daí?, devem estar pensando estes.
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