Jannah Theme License is not validated, Go to the theme options page to validate the license, You need a single license for each domain name.
Artigos

Avise o Sartori: os professores ainda não desistiram do reajuste salarial – por Maiquel Rosauro

maiquelA greve do magistério gaúcho foi encerrada em 7 de julho, após 54 dias de paralisação. O movimento foi considerado o maior dos últimos 25 anos e, mesmo com o fim da greve, a mobilização dos educadores ainda não terminou.

Há uma semana entrevistei a presidente do CPERS/Sindicato, Helenir Schürer, e ela deixou claro que a partir de 1º de agosto irá buscar a principal reivindicação que não obteve avanço nas negociações com o governo do Estado: reajuste salarial.

O objetivo é marcar uma audiência com o governo, que na última rodada de negociação sinalizou que está aberto ao diálogo com a direção do CPERS a partir do segundo semestre.

Os educadores estão há dois anos sem receber reajuste. Por outro lado, semana passada, os servidores do Poder Judiciário, da Assembleia Legislativa, do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas do Estado receberam reajuste de 8,13% (referente à inflação de período de 2014 a 2015, retroativos a janeiro deste ano).

O salário dos educadores hoje representa 30% do que deveria ser pago e se contar a inflação, está bem menor. Até quando Sartori vai virar as costas para os educadores?

Por muito tempo, o governador disse que não havia dinheiro. Porém, a greve e as ocupações nas escolas fizeram com que, de repente, o governo aplicasse R$ 40 milhões na infraestrutura dos colégios. Além disso, mais R$ 200 milhões estão para ser aplicados e com cronograma de obras acompanhado por alunos. Questões referentes ao repasse para merenda também foram colocados em dia em todas as escolas.

Afirmar que não tem dinheiro é uma desculpa que não me convence. Ano passado, o governo do Estado conseguiu aprovar na Câmara o aumento das alíquotas do ICMS (com voto decisivo do deputado Jardel), no qual projetava arrecadar cerca de R$ 1,9 bilhão a mais por ano, já descontado o valor repassado aos municípios. Logo, se o Piratini sabe que vai arrecadar mais, não tem condições de prever um reajuste salarial aos educadores?

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a foto (do autor do artigo) que ilustra esta nota é de panfleteação feita pelo CPERS/SM, durante a recente greve.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo