DO FEICEBUQUI. Respeito de donos (da mídia) não é para quem só diz SIM. E os ‘substitutos’ do Sant’Anna

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:

RECONHEÇO:

É muito, muito difícil meeesmo, resistir ao discurso de “neutralidade”, “imparcialidade”, “isenção”, que os donos da mídia impõem aos profissionais.

É preciso muita força interior, formação intelectual e até coragem – para não ceder à dialética hipócrita imposta pelos que assinam o cheque.

Diria, até, que é bastante fácil “acreditar” que o que fazemos é um benefício para a sociedade – e não apenas para parte dela, a representada pelos detentores do poder econômico.

Dito isto, puxo a brasa para meu assado: sempre fui respeitado pelos meus patrões, inclusive quando me contrapus (o que não significa desobedecer, se me entendem) à opinião dominante.

Resumindo: respeito se obtém quando se diz NÃO, também. Eles detestam (e ridicularizam entre eles) quem diz apenas SIM. Somente aceitam. Porque é conveniente. Apenas isso.

(*) Os entendedores entenderão. Espero. Rsrsrs.

AO QUE TUDO…

…indica, Zero Hora atingiu plenamente seu objetivo: substituiu Paulo Sant’Anna à altura.

Aliás, fez melhor: tem dois interinos/permanentes. E um nem mora no Brasil.

(*) Liberdade de Expressão não significa dar espaço a quem faz apologia à tortura, um crime contra a humanidade. Ponto.