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ECONOMIA SOLIDÁRIA. Nem a geada e o frio de 2ºC desanimam agricultores e artesãos. Vem aí a Feicoop

Coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança e vice-presidente da Cáritas Brasileira, irmã Lourdes Dill, com o cartaz da 26ª Feicoop

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Feicoop

Os termômetros marcavam 2ºC e a geada ainda cobria o Parque da Medianeira, no início da manhã deste sábado (6), quando iniciou o Feirão Colonial, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria-RS. Mas o frio não desanimou agricultores e artesãos e nem espantou o público que há quase três décadas prestigia o evento. A partir de quinta (11), quando terá início a 26ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), a quantidade de consumidores será imensamente maior. A expectativa é receber, pelo menos, 302 mil visitantes até domingo (14), público registrado ano passado.

A Feira é organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança e Banco da Esperança, da Arquidiocese de Santa Maria; Cáritas Brasileira e Cáritas Regional Rio Grande do Sul; Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); e Prefeitura Municipal de Santa Maria, com apoio de diversas entidades e instituições.

A Feicoop é o maior evento de Economia Solidária da América Latina e diferencia-se por unir em um mesmo ambiente uma feira com cerca de 10 mil produtos e o debate de temas como organização social, educação alimentar, sustentabilidade, reforma agrária, cooperativismo, agroecologia, entre outros. No total, serão 67 atividades programadas, como seminários, oficinas, reuniões, debates, audiência pública e encontros.

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“Seguimos a metodologia organizativa do Fórum Social Mundial, com eventos autogestionários. Ou seja, nós organizamos, articulamos e fomentamos a Feicoop, mas as atividades são coordenadas, gerenciadas e motivadas pelos seus proponentes”, explica a coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança e vice-presidente da Cáritas Brasileira, irmã Lourdes Dill.

A Feira evolui a cada ano. No início, por exemplo, não ocorria a comercialização de bebidas alcóolicas. Hoje, há expositores que vendem vinhos e cervejas artesanais (que não devem ser consumidos no local). O que não entra de jeito nenhum na Feicoop são cigarros e refrigerantes. Água também não é comercializada.

“Temos bebedouros com água filtrada e gelada em todos os pavilhões. Pedimos para que os visitantes tragam seus copos ou garrafinhas, assim diminuímos a quantidade de plástico”, solicita irmã Lourdes.

A maioria dos eventos ocorre em três grandes ambientes interligados: o Parque da Medianeira, onde são instalados os lonões dos seminários, o Palco da Feira e a Praça de Alimentação; o Centro de Referência de Economia Solidária, onde se concentra a feira de produtos em pavilhões; e o Colégio Irmão José Otão, cujas salas de aula recebem oficinas, reuniões e encontros da Feira.

A Feicoop também é sinônimo de cultura. Nesta edição, serão 57 atividades culturais, como lançamento de livros, gravação de programas, apresentações musicais e exibição de vídeos e documentários sobre Economia Solidária.

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Geada tomou conta do Parque da Medianeira, neste sábado. No local são instalados os lonões que receberão seminários da Feicoop

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A FEICOOP

A FEIRA

A Feicoop é uma grande escola de organização, formação de convivência, do voluntariado e dos Movimentos Sociais e Economia Solidária. São 26 anos de construção coletiva e interativa. É um braço do Fórum Social Mundial, que constrói um “Outro Mundo Possível” e uma “Outra Economia que já Acontece!”.

A 26ª EDIÇÃO

A 26ª Feicoop será realizada de 11 a 14 de julho de 2019, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria-RS, com o tema “Construindo a sociedade do bem viver: por uma ética planetária”. A entrada é gratuita.

LOCALIZAÇÃO

A maioria dos eventos da Feicoop ocorre em três ambientes interligados, localizados na Rua Heitor Campos, Bairro Medianeira, em Santa Maria-RS: o Parque da Medianeira, onde são instalados os lonões dos seminários, o Palco da Feira e a Praça de Alimentação; o Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, onde se concentra a feira de produtos em pavilhões; e o Colégio Irmão José Otão, cujas salas de aula recebem oficinas, reuniões e encontros.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

Quinta-feira (11): Dia de chegada de caravanas. Não ocorre comercialização de produtos, apenas seminários de formação em Economia Solidária
Sexta-feira (12): 7h30min às 20h
Sábado (13): 7h30min às 20h
Domingo (14): 7h30min às 18h

INGRESSO

A entrada é gratuita em todos os eventos da Feicoop.

ALIMENTAÇÃO

O almoço será servido entre 11h30min e 14h e, este ano, terá o valor de R$ 15,00. O tíquete para o almoço deve ser adquirido na banca localizada no fundo do Pavilhão 1, de preferência, até as 10h de cada dia.  Cada almoço dá direito a um pedaço de carne. Se a pessoa desejar um segundo pedaço, deve adquirir um tíquete no valor de R$ 2,00.  A Feicoop também conta com Praça de Alimentação, junto ao Palco da Feira, no Parque da Medianeira, que serve lanches variados.

CAMPANHA JUNTOS PELA FEICOOP

Devido à falta de recursos para realização da 26ª Feicoop, o Projeto Esperança/Cooesperança e Cáritas Rio Grande do Sul desenvolvem a campanha Juntos pela Feicoop. A iniciativa visa obter recursos para garantir a estrutura física e logística da Feira.

Doações podem ser feitas, até o dia 31 de julho, pelo site http://caritasrs.colabore.org/Feicoop ou por depósito na conta corrente 30565-0 (Cooesperança), agência 0126 (Banco do Brasil) – CNPJ 93155067/0001.86.

ECONOMIA SOLIDÁRIA

É um jeito diferente de produzir, de comprar, de trocar, de vender, de consumir produtos, oferecer e receber crédito. O que move esta economia é o desejo de que não existam excluídos, que a riqueza produzida no trabalho seja partilhada e que todos tenham qualidade de vida. A Economia Solidária é também uma estratégica de desenvolvimento sustentável que considera todas as dimensões (econômica, social, cultural, ambiental, política…).

FORMAÇÃO

Durante a Feicoop ocorrem práticas do comércio justo e consumo ético e solidário, trocas solidárias com moeda social e atividades de formação e interação. Não há consumo de cigarros e bebidas alcóolicas (vinhos e cervejas artesanais vendidos na Feira não devem ser consumidos no local) e a água não é comercializada durante o evento. A Economia Solidária entende que a água é um bem universal e um patrimônio da humanidade (são disponibilizados bebedouros com água filtrada nos pavilhões da Feira).

Refrigerantes também não são vendidos. Os produtos oferecidos na Feira são de procedência ecológica. A organização do evento trabalha com a teoria e a prática, articulando campo, cidade e as diferentes culturas e etnias.

EXPOSIÇÃO

São expostos para comercialização na Feira cerca de 10 mil produtos, entre agroindústria familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais, serviços e produtos de povos indígenas.

PÚBLICO

Em 2018, 302 mil pessoas prestigiaram o evento. A 25ª Feicoop contou com a representação de 3,5 mil empreendimentos organizados em rede, 583 municípios, 26 estados brasileiros e Distrito Federal; fóruns locais e macrorregionais de Economia Solidária no país; Fórum Brasileiro de Economia Solidária; entidades públicas e privadas; Universidades; Fundos Solidários; Redes Nacionais e Internacionais de Economia Solidária.

ORGANIZAÇÃO

A Feicoop é organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança e Banco da Esperança, braços da Arquidiocese de Santa Maria; Cáritas Brasileira e Cáritas Regional Rio Grande do Sul; Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); e Prefeitura Municipal de Santa Maria, com apoio de diversas entidades e instituições.
Curta a fanpage da Feicoop: https://www.facebook.com/feicoop.

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