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OTIMISMO. Produtores rurais e artesãos projetam bons negócios nos eventos da “Economia Solidária”

Produtores rurais e artesãos projetam boas vendas nos eventos internacionais da economia solidária, que acontecem entre sexta e domingo
Produtores rurais e artesãos projetam boas vendas nos eventos internacionais da economia solidária, que acontecem entre sexta e domingo

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e fotos), da Assessoria de Imprensa dos eventos da Economia Solidária

Faltam poucos dias para o início da 23ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e 12ª Feira Latino Americana de Economia Solidária. Os eventos irão ocorrer entre sexta (8) e domingo (10), em Santa Maria-RS. Produtores rurais e artesãos já projetam boas vendas.

– A nossa expectativa para a Feira deste ano é muito boa. Iremos trazer pães, cucas alemãs e produtos coloniais em geral – relata o produtor rural Darci Friedrich, de Agudo-RS.

Serão expostos na Feicoop cerca de 10 mil produtos, entre agroindústria familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais, serviços e produtos de povos indígenas. Quem já garantiu presença é o apicultor Arno Celso Fleck, membro da Associação dos Apicultores de Santa Maria (Apismar).

– Acredito que teremos uma Feira excelente. Vou trazer para o evento produtos à base de mel, como própolis, xarope, geleia real in natura, entre outros – argumenta Fleck.

Artesãs Elvira Lauermann e Carmen Naidon (D) torcem por dias frios durante a Feira. E elas têm bons (e quentes) motivos para isso
Artesãs Elvira Lauermann e Carmen Naidon (D) torcem por dias frios durante a Feira. E elas têm bons (e quentes) motivos para isso

A Feicoop será realizada no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, onde todos os sábados ocorre o tradicional Feirão Colonial. Uma das bancas mais procuradas é a da família Somavilla, de Pinhal Grande-RS, reconhecida por comercializar diversas qualidades de feijão.

– Mesmo com a escassez do produto e alta do preço, a demanda tem sido crescente por feijão. O povo que vem de fora do Rio Grande do Sul aproveita a Feicoop para se abastecer com nossos produtos. Calculamos vender 3 mil quilos de feijão das qualidades guabiju, azuki, amendoim, carioca, cavalo, mouro e preto – projeta o agricultor Lucas Somavilla, que também irá oferecer banana, açúcar mascavo, bergamota e laranjas do céu, umbigo e de suco.

Quem não anda muito contente é a agricultora Maria Zorzella Souza, da comunidade de Três Barras, interior de Santa Maria. Segundo ela, o consumo de verdura está menor neste inverno.

– As pessoas deixam de comer verduras nesta época do ano e consomem mais no verão. Uma pena, porque o preço está muito bom. Na Feicoop vou oferecer alface, brócolis, tempero verde, couve, rúcula, radiche (almeirão), batata doce, cenoura e frutas como laranja, bergamota e limão. Vou ter também docinho de bolacha, torta fria de frango e torta fria de legumes – enumera Maria.

Já as artesãs Elvira Lauermann e Carmen Naidon, de Santa Maria, torcem para que o frio chegue com força nos dias de Feira.

– Quando está frio as pessoas que vêm do Sudeste e do Nordeste sempre compram produtos de lã, como meias, mantas, coletes, toucas e gorros – explica Elvira.

Além da venda de produtos, a Feicoop terá diversos seminários e oficinas relacionadas à Economia Solidária, sustentabilidade, produção ecológica, cooperativismo, trabalho coletivo, comercialização direta, entre outros temas.

Durante a Feicoop ocorrem práticas do comércio justo e consumo ético e solidário, trocas solidárias com moeda social e muitas atividades de formação e interação. Na Feira não há consumo de cigarros e a água não é comercializada durante o evento. A Economia Solidária entende que a água é um bem universal e um patrimônio da humanidade.

Refrigerantes também não são vendidos. Os produtos oferecidos na Feira são de procedência ecológica. A organização do evento trabalha com a teoria e a prática, articulando campo, cidade e as diferentes culturas e etnias.

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