Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A história, essa implacável; fracasso da ‘Lei Antidrogas’. Ah, e a decadência de um senador

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Sidinei Brzuska. Confira:

A HISTÓRIA…

…é algo fantástico. Ela vem, inevitavelmente, cobrar as ações de hoje. Para aplaudir. Para rever. E para envergonhar.

COMO é sobejamente conhecido, sou burrinho. E não digo isso para fazer onda, mas porque sou, mesmo. Então, não sei se a História é ciência (isso, meus vários amigos da área podem responder), mas de algo não tenho dúvida: ELA É IMPLACÁVEL!

Que ninguém nunca duvide disso, nesse momento particularmente importante da vida brasileira.

O FRACASSO…

…da lei antidrogas, por alguém que convive com o problema cotidianamente. No caso, Sidinei José Brzuska:

“Após 10 anos, o maior fracasso

No último dia 23/08/16 a Lei 11.343/06, que estabeleceu normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, completou uma década de vigência.

Outras leis já falharam em seus propósitos antes, pelos menos parcialmente, como é o caso da Lei dos Crimes Hediondos, Estatuto do Desarmamento, Código Nacional de Trânsito, etc.

Mas nenhuma lei fracassou tanto como a atual lei antidrogas.

Durante a vigência da atual legislação, tida como mais severa na comparação com a anterior, os traficantes enriqueceram, as facções fortaleceram e as cadeias explodiram, cheias de traficantes barnabés.

A violência alcançou níveis nunca vistos.

A Lei simplesmente teve um efeito totalmente contrário ao desejado.

Estranhamente o tema não está na pauta do cenário político da segurança pública.”

feicebuqui cristovamDE TODOS…

…os senadores, não há quem tenha mais se desmoralizado (pela trajetória de respeito, inclusive de adversários) nesse processo todo do que Cristovam Buarque (na foto ao lado, reproduzida do site dele).

Virou um rebotalho político. Ninguém confia nele, mais. Seus aliados de ontem não reconhecem mais seu caráter. Pelo mesmo motivo, os aliados de hoje o abjetam.

Enfim, ele se esforçou bastante para obter esse resultado – de todos os seus pares, inclusive os parceiros de ocasião.

Que pena!

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3 Comentários

  1. Curioso é que o Cristovam continua com uma visão coerente do que é esquerda, inclusive aperfeiçoou-a, e por isso não ajudou a afundar o país.

    Agora, se o autor fala de uma forma tão negativa do Cristovam por motivos que inclusive não justifica, o que dirá do Lula em que os motivos de cobrança em relação ao que aprontou são muito óbvios? Vamos aí, sr. Sidinei, fale-nos do que pensa do Lula.

    NOTA DO SITE: embora o editor imaginasse que seria claro, aparentemente não foi. O texto sobre o Senador NÃO é de Sidinei Brzuska, mas deste editor Que vai avaliar a manifestação do leitor.

  2. @obrando direita volver.
    “Continua ex-militante da Ação Popular, continua doutor pela Sorbonne, continua ex-reitor da UnB e professor emérito da mesma, continua criador do Bolsa Escola. Continua ex-ministro da educação, demitido pelo telefone por Lula.”
    Porém estará marcado para sempre como golpista e isto será cobrado pela história.
    “E a humilhação maior não foi esta, foi ser substituído pelo “intelectual” Tarso Genro.”
    Obrando não esquece sua paixão recolhida ha tempos, Tarso, caso grave e de urgente tratamento, convenhamos.

  3. Modéstia mais uma vez ficou de lado.
    Ciência nenhuma deveria fazer juízo de valor e nem ter ideologia. A concepção de que a ciência não é neutra vem do marxismo. Um dos motivos do atraso científico e tecnológico do país.
    História? Alguém tem controle sobre o que a história dirá no futuro? Uma coisa são os professores de história, outra coisa é a crônica histórica.
    Magistrado, no seu horizonte limitado de militante, confunde falência do Estado com fracasso das leis. A falácia do apelo à autoridade não funcionou.
    Cristóvam Buarque está sofrendo uma campanha difamatória vinda da esquerda. Ridículo, coisa de gente sem credibilidade. Algo como “depois de que Cristóvam começou a discordar da gente, a qualidade da opinião dele caiu bastante de qualidade”. Continua ex-militante da Ação Popular, continua doutor pela Sorbonne, continua ex-reitor da UnB e professor emérito da mesma, continua criador do Bolsa Escola. Continua ex-ministro da educação, demitido pelo telefone por Lula. E a humilhação maior não foi esta, foi ser substituído pelo “intelectual” Tarso Genro.

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