DO FEICEBUQUI. Mania de “rotular” profissionais. E a tolerância para com a campanha eleitoral na internet
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Athos Ronaldo Miralha da Cunha. Confira:
MANIA DO RÓTULO
Recebi um email (anônimo, claro, que coragem é artigo em falta) agora há pouco, que não sei se devo considerar elogio ou desaforo.
“Pô, careca. Eu pensei que vc era do candidato (…). E você está mesmo publicando todo mundo”.
É o tal do rótulo. Gente, eu sou jornalista. Jornalistaaaaaa!!!
Claro que tenho opinião (e a exponho, invariavelmente). Claro que vou votar em alguém (e até já sei em quem). Não sou uma ameba, nem hipócrita, nem “de centro”, nem anódino. Sim, pode apostar. Eu penso.
Mas sou, sobretudo, profissional. E respeito TODAS (vou repetir, TODAS) as posições dos meus leitores. Que são de vários “pelos”. Aliás, respeito opiniões. Inclusive ou especialmente as contrárias.
Precisa desenhar?
A POSTURA…
…tolerante do Athos Ronaldo Miralha da Cunha com os candidatos que fazem campanha na internet:
“Vejo que com o início da propaganda política alguns amigos estão incomodados. Realmente, a classe política não está bem classificada na olimpíada das mais simpáticas.
Mas devo dizer que sou bem tolerante e paciente com a propaganda aqui no Face. Na medida do possível leio tudo, até aqueles candidatos malas, que só estão ali para atrapalhar o bom debate e aparecer.
Só tem um pequeno detalhe: os ícones curtir, comentar e compartilhar serão bem escassos, mas muito escassos. Combinado?”
Que é do candidato (…) não existe dúvida nenhuma, diga-me com quem andas e te direi quem és. Publicar todo mundo não quer dizer muito, porque nos assuntos paralelos é possível dar uma força maior aqui ou ali.
Quem não quer receber propaganda política no FB é só bloquear.