DO FEICEBUQUI. Perguntas “estranhas” (que fazem sentido) e as que só vão para a cadeia como exceção
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – entre eles os dos amigos Bibiano Girard e Sidinei Brzuska. Confira:
ENTÃO, SERÁ ASSIM
Diferente do boquirroto deputado Mauro Pereira (que eu ouvi, ninguém me contou), apressando-se a dar entrevista na sexta, anunciando “em primeira mão” a vinda de 200 agentes da Força Nacional de Segurança, serão 120 (ou cerca de, como acabo de ler).
Esse qualificado (e não há ironia alguma, eles são mesmo muito bons) grupo, que chega amanhã, na verdade vai atuar na Grande Porto Alegre. Não há informação de que algum PM que já está lá (inclusive 50 de Santa Maria) será deslocado para o interior.
Então, ouso me perguntar: será que os latrocidas e outros idas, diante das dificuldades maiores na capital, não se mudarão, eles, para o interior da província?
Calma, gente, é só uma perguntinha!
AS PERGUNTAS…
…meio estranhas (mas que, de certa maneira, fazem sentido) do Bibiano Da Silva Girard:
“Às vezes vocês não têm vontade de saber o que alguém, em alguma parte distante de ti do mundo, está fazendo no mesmo momento do pensamento?
Será que agora mesmo há um japonês comendo melancia numa cidadezinha ao norte do arquipélago?
E aquela moça sueca, vem lendo no trem depois de um dia inteiro de trabalho numa fábrica de chips?
No Congo, um estudante solitário assiste televisão e come ruffles.”
UMA OBSERVAÇÃO…
…(que acompanha a foto abaixo), do Sidinei José Brzuska. E esta, com certeza, faz todo o sentido:
“Determinadas pessoas somente vão para a cadeia por exceção.”
Numa cidade de 1,5 milhão de habitantes, 120 policiais a mais fazem alguma diferença?
De fato, e o meliante que matou a mãe na frente dos filhos em POA havia sido solto por duas juízas por dois crimes diferentes. Respondia em liberdade. Melhor guardar a “luta de classes” para outro dia.