CRÔNICA. ‘O cachorro da Dilma’, por Athos. Que, na verdade trata do limite do jornalismo. Ou da falta dele
Em tempo: o cão a que se refere o texto acabou mesmo sendo “sacrificado”. Mas não assassinado ou coisa parecida. Isso já está nos noticiários “sérios”. Mas, em comum acordo com o autor, o texto – publicado antes dos, ufa, esclarecimentos, é mantido. Inclusive porque permanecem pra lá de atuais as discussões sobre, por exemplo, os limites do jornalismo. Você lê e tira tua própria conclusão. Acompanhe:
Por ATHOS RONALDO MIRALHA DA CUNHA, com foto de Reprodução (*)
“O cachorro da Dilma tornou-se a polêmica da nossa impactante política nacional. Na falta de uma notícia mais expressiva para alavancar cliques, comentários e compartilhamentos, algumas mídias usaram o Nego – cão idoso presente do ex-ministro José Dirceu – para alavancar o Ibope do sítio. Dilma virou a crudelíssima assassina de animais.
Numa dessas reportagens a ex-presidente teria autorizado cinco injeções letais no cãozinho. Em outras duas matérias, o cão ficaria com um assessor que permanecerá morando em Brasília e em outra o cachorrinho viria para o sul.
Os portais que noticiaram a morte do cachorro foram justamente as páginas que fizeram e fazem um contraponto ferrenho à Dilma e ao PT. Não nego que há altercações de parte à parte. E a atual política brasileira está repleta de artimanhas. Mas o cachorrinho entrou de gaiato nessa história. E pelo visto, quem ficou num mato sem cachorro foram justamente os coléricos articulistas.
Afinal, Dilma mandou sacrificar o idoso animalzinho?
É importante sabermos a verdade sobre o destino de Nego. Atualmente temos uma sociedade que protege os animais. Mas, também, merece a reflexão de onde nós iremos com esse sensacionalismo, essa intransigência que não tem fim. Qualquer assunto é motivo para ideologizar e já começamos a nos digladiar virtualmente.
A conclusão que cheguei aqui na minha santa ignorância é de que está faltando discutir política, seriamente, nesse país e analisar profundamente o tipo de jornalismo que temos.
Buscar informação na web demanda muito trabalho. Eu sou desconfiado por natureza, qualquer notícia que me causa estupefação, preciso checar numa ronda virtual pelos saites. O possível assassinato do Nego foi uma dessas buscas. A ocasião faz o ladrão, diz o adágio popular, mas nesse caso a ocasião fez o calhorda.
Se caso o Nego vir morar em Porto Alegre, basta que Dilma não seja “sarcástica” com o animal. Mas nesse episódio do cusco da Dilma, optei pela versão da Folha. Nego ficará com um assessor que permanecerá em Brasília. Me nego a ideologizar o destino de Nego.”
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(*) ATHOS RONALDO MIRALHA DA CUNHA é cronista (dos melhores), blogueiro, engenheiro e bancário (antigamente, no caso dele, economiário). E este texto foi originalmente publicado no blogue “Que mal lhe pergunte”, editado pelo autor.
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Dilma tem outros cães, estranhamento todos “adotados” são labradores e um é um daschung… nenhum viralata na essêcia do termo, hoje SRD (Sem RAÇA definida).
O foco tem sido o “afodescendente) (sem R, o Nego), mas ela tem outros, uma com uma tia, outros com amigos de Brasilia e um outro com o exMarido. Ela vai adotando e terceirizando conforme se pode ler num site http://www.dilma.com.br tem uma nota que explica destinos de Fafá (Tia em BH), Princesa (exMarido em PoA) , Boni e Galego (amigos que vivem em Brasilia).
Terceirizou a criação. Ora, expresidente(a) com o que guardou de salário por anos, boca livre e diárias, tem dinheiro suficiente para comprar uma CASA, um Casarão, e fazer um canil para diversos cães.
Lula poderia ter triplex, sitio, fazendas em SEU nome, sem precisar favores e emprestimos.
Terminam MILIONÁRIOS facilmente, gastam pouco, se é que gastam um salario de dezenas de milhares de reais, 13 meses (ou mais por ano) por 08 anos (Dilma 5,5).
Não precisa morar em apartamento de 2 quartos. Pode morar em casa de varios quartos para acomodar filha, netos, tia de BH e até exmarido em visitas. Chega de esconder patrimônio.
Não é necessário usar a “eutanásia” para não gostar de Dilmatacachorro. O resto é mi mi mi. Reclama do excesso de exploração do assunto e escreve crônica “faturando” em cima.