Coluna

IMPRESSA. Na coluna desta sexta, vale a tirada do Barão do Itararé: “de onde menos se espera, não…”

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta, 30  de setembro, no jornal A Razão:

Bandeiraços e caminhadas (e, claro, carros de som): só o que resta de campanha eleitoral até a noite de sábado  (foto Arquivo do Site)
Bandeiraços e caminhadas (e, claro, carros de som): só o que resta de campanha eleitoral até a noite de sábado (foto Arquivo do Site)

Candidatos já estão pra lá de conhecidos. Então…

“De onde menos se espera, daí é que não sai nada”. A frase é atribuída ao decano dos humoristas (e excelente frasista) brasileiros, o “Barão do Itararé”. Dita na primeira metade do século passado, é repetida ao longo do tempo a cada vez que alguém não espera nada surpreendente.

Pois é exatamente o que se pode dizer deste preciso instante da campanha eleitoral, a dois dias dos 200 mil eleitores santa-marienses irem às urnas. Os candidatos, ao longo dos últimos 45 dias, se apresentaram, do jeito que foi possível. E são sobejamente conhecidos. Tanto que o número de indecisos, a essa altura, tende a ser mínimo.

Resumo da ópera: é virtualmente impossível que um fato novo, no campo político, sobrevenha. Quem tem, tem. Quem não tem… Bem, ainda vale o esforço dos bandeiraços, dos carros de som e das caminhadas. É só o que pode, até a noite da sabatina. Depois… Bueno, depois é o eleitor que anuncia a sua decisão. Ponto.

FATO NOVO CADA VEZ…

Com 48 horas disponíveis para a realização da campanha, o tal “fato novo” fica apenas na imaginação de militantes e para o trololó via redes sociais. Os estrategistas das campanhas não trabalham com essa possibilidade.

…MAIS IMPROVÁVEL

Diante do quadro perceptível, o que se faz, nessa hora, é a manutenção. Isto é, cuidar do já conquistado e buscar a organização dos que irão atuar efetivamente no domingo. Fora disso, só mesmo no pensamento mágico.

A HORA AQUELA…

Se há algo que faltou, na campanha que se está encerrando, é troco. Não houve carência de ideias dos estrategistas em comunicação política. E isso mesmo com as restrições impostas pela lei, como muros e cavaletes.

…DE FAZER DÍVIDAS

Sem recursos, ainda assim a campanha foi feita e o “sprint” derradeiro tem que se dado. Solução? Se não há recursos, busca-se recursos. E o endividamento é óbvio. Inclusive porque bandeiras e mão de obra não são baratos.

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Um Comentário

  1. Gostei da campanha mais curta e menos onerosa. Candidatos na rua pedindo voto. Isso é muito bom. Assisti todos os dias a propaganda na TV, pq ao ser curta, não foi chata. Atingiu mais o eleitor o candidato que teve assessores com maior poder de síntese para apresentar suas propostas. Não há unanimidade, o que é bom, e penso que os números de votos para alguns candidatos vão surpreender. Para mais e para menos.

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