DO FEICEBUQUI. Gestão de pessoas? É demitir, claro. Ah, o bar e a política, além dos energúmenos mentais
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Atílio Alencar. Confira:
GESTÃO DE PESSOAS
Não há uma semana em que o portal especializado Coletiva.Net não noticie uma demissão no Grupo RBS. Há semana em que isso acontece, aliás, mais de uma vez.
Só uma coisa não muda: a explicação oficial da organização. Esta, usada de novo, a propósito da demissão do repórter fotográfico Diego Vara:
“Ao Coletiva.net, a assessoria de imprensa do Grupo RBS informou que o desligamento de Diego Vara é um movimento normal da companhia, e faz parte da estratégia de gestão de pessoas.”
Bueno, quem sabe pelo menos o disco poderia mudar, né?
ELE PODE…
…não gostar do termo, mas Atílio Alencar se refere a uma eventualmente necessária (e justa) hipocrisia:
“Não acredito no evolucionismo aplicado à politica, mas se no futuro o militante-que-quer-ganhar-voto-no-grito-em-mesa-de-bar se tornasse apenas uma evidência fóssil de eras remotas, acho que a humanidade estaria um pouco melhor (pelo menos em época de eleições).
Por ora, o jeito é sorrir e fazer de conta que concorda com os argumentos da torcida organizada, só pra não ter que procurar outro bar.”
ME RECUSO A….
…acreditar que você seja um ENERGÚMENO mental (se é que não se trata de redundância – sabe como é, tem aquela minha reconhecida burrice)…
…que está me chamando de “desonesto” (ou coisa pior – sim, os caras encontram) porque voto no PSDB (Jorge Pozzobom), ou
…que sou “ladrão” (ou integrante de uma “seita”, ou sou “analfabeto”) porque voto no PT (Valdeci Oliveira).
EU PREFIRO…
…acreditar que você não está raciocinando, que está esquecendo do dia seguinte (ou até do anterior) e que, portanto, NÃO É VOCÊ.
Melhor do que a verdade, se for o caso.
RBS é assunto sempre. Um olho no milagre e outro sempre no santo.
E os milhares de petistas que perderam seus “empregos” nestas eleições e no golpe desde dentro da Coligação dado pelo
PMDB?
“Seu” Jorge matou o assunto RBS.
Conforme o texto, não existe perigo nenhum do editor ser “desonesto”.
Também não adianta espernear, todo mundo sabem quem começou o discurso “nós contra eles” no Brasil. Dá para achar uns duzentos vídeos no youtube mostrando isto.
Nem a RBS nem nenhuma outra empresa precisa oficializar motivos da demissão de ninguém. Assim como temos total liberdade de “contratar” alguém que vai nos acompanhar por anos numa vida chamada de “casados” e depois “demitir-nos” do convívio, com justa ou sem justa causa, quando o relacionamento não dá mais.
Demissão também é fazer gestão de pessoas, às vezes a única solução para colocar a casa em ordem.
Toda empresa tem total liberdade de mandar para a rua ou contratar quem ela quiser, na hora que quiser. Não estou falando do caso citado porque não me interessa saber, mas tem pessoas que complicam, “contaminam” o ambiente do trabalho, são incompetentes ou merecem outro emprego melhor. Não há gestão científica ou apoiada por especialistas que resolve muitos casos. Se não resolve, “a porta da rua é serventia da casa”. Por que a RBS tem de ser diferente?